O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou um aumento expressivo na aprovação de crédito para o setor automotivo brasileiro. Entre janeiro de 2023 e setembro de 2025, o banco liberou R$ 10,3 bilhões, um volume 112% superior aos R$ 4,9 bilhões aprovados no período de 2019 a 2022.
Aumento expressivo no financiamento automotivo
O montante aprovado até setembro de 2025 já totaliza R$ 5 bilhões, configurando o maior valor anual desde 2016, quando as aprovações somaram R$ 4,7 bilhões. Este impulso financeiro abrange toda a cadeia produtiva do setor, desde a fabricação de autopeças até as montadoras, incluindo investimentos em inovação e exportação.
Impulso para veículos híbridos e inovação tecnológica
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o apoio visa impulsionar especialmente os veículos híbridos, que combinam o biocombustível brasileiro com motores elétricos. Mercadante destacou o potencial do Brasil nesse segmento, o que atrai investimentos em pesquisa e desenvolvimento, gera empregos de qualidade, fomenta a inovação tecnológica e fortalece a economia nacional através de uma ampla rede de fornecedores.
O aumento no volume de aprovações é reflexo direto de iniciativas como o plano Nova Indústria Brasil e o programa Mover. Ambos os programas focam na descarbonização de veículos, no desenvolvimento tecnológico e no aprimoramento da competitividade brasileira no Mercado global.
Consequências e foco estratégico do BNDES
As aprovações de crédito do BNDES demonstram uma estratégia clara de direcionamento de recursos para setores considerados estratégicos para o desenvolvimento econômico e a transição energética do país. O foco em veículos híbridos e elétricos alinha o Brasil às tendências globais e busca posicionar o país como um player relevante na indústria automotiva do futuro.
O setor automotivo é um pilar importante da economia brasileira, gerando empregos e impulsionando cadeias produtivas. O financiamento do BNDES é fundamental para modernizar a indústria, aumentar sua eficiência e promover a adoção de tecnologias mais sustentáveis, contribuindo para a economia verde e a competitividade Internacional.
Fonte: Estadão
 
			 
						 
					 
										 
									 
										 
									 
										 
									 
										 
									 
										 
									 
										