A cena política brasileira foi dominada nesta semana pela renúncia do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), formalizada na quinta-feira (9). Barroso, que poderia permanecer na corte até atingir a idade limite de 75 anos, optou por antecipar sua saída, poucos dias após deixar a presidência do tribunal. A decisão concede ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a prerrogativa de indicar um novo integrante para a Suprema Corte, com três nomes fortes despontando como possíveis sucessores.

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Em paralelo, o governo enfrentou uma significativa derrota no Congresso Nacional. A Medida Provisória 1303, que visava ampliar a arrecadação através do aumento de impostos sobre os setores financeiro e de apostas, caducou, representando um revés para a agenda fiscal do executivo. A análise aprofundada deste cenário foi detalhada no vídeo do colunista César Felício:
https://www.youtube.com/watch?v=VIDEO_ID_HERE
A renúncia de Barroso e o cenário no STF
A saída de Luís Roberto Barroso do STF abre um novo capítulo na composição da corte. A indicação presidencial é um momento crucial, pois define o perfil e a linha de atuação de um dos pilares do sistema judiciário brasileiro. Analistas apontam que a escolha de Lula poderá influenciar o balanço de votos em decisões futuras e a orientação jurisprudencial do tribunal.

Derrota no Congresso: MP de impostos caduca
A caducidade da Medida Provisória 1303 no Congresso representa um revés para o governo. A proposta buscava aumentar a carga tributária em setores considerados de alta rentabilidade, como o financeiro e o de apostas esportivas, visando reforçar as contas públicas. A não aprovação da MP sinaliza a força da articulação de setores específicos no Legislativo e a dificuldade do executivo em avançar pautas fiscais mais controversas.
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Outros desdobramentos na política
A agenda política da semana também incluiu discussões sobre o Orçamento de 2026 e vetos presidenciais. O presidente do Congresso, Arthur Lira, marcou sessões para debater esses temas, indicando a continuidade das negociações entre Executivo e Legislativo para a aprovação de matérias importantes. A articulação política segue intensa, com o governo buscando recuperar o capital político perdido após a derrota na votação da MP.
Fonte: Valor Econômico