A possibilidade de bancos centrais incluírem Bitcoin e ouro em suas reservas até 2030 ganha força, impulsionada pela crescente aceitação institucional e um potencial enfraquecimento do dólar. A análise é do Deutsche Bank AG.
A Nova “Pedra Angular” das Reservas Bancárias
Segundo Marion Laboure, economista sênior do banco alemão, e a analista Camilla Siazon, uma alocação em Bitcoin poderia representar uma nova e moderna “pedra angular da segurança financeira”, ecoando o papel do ouro no século passado. Esta perspectiva surge em um momento de demanda Recorde por ambos os ativos.
A incerteza gerada por tarifas e os riscos geopolíticos globais têm levado investidores a buscarem proteção contra a inflação. Há uma preparação para um futuro onde moedas fiduciárias tradicionais podem ter um papel reduzido no cenário financeiro global.
Demanda Crescente e Cenário Econômico
A pesquisa do Deutsche Bank AG ressalta que tanto o Bitcoin quanto o ouro têm alcançado níveis de demanda sem precedentes. O contexto econômico global, marcado por tensões comerciais e instabilidade política, favorece ativos considerados refúgios seguros.
Analistas apontam que a digitalização da economia e a busca por diversificação de riscos são fatores cruciais para a reavaliação das carteiras de reservas por parte das autoridades monetárias. A inclusão de criptomoedas como o Bitcoin, se concretizada, sinalizaria uma adaptação significativa às novas realidades financeiras globais.
Fonte: Bloomberg