A Câmara dos Deputados aprovou recentemente uma nova faixa de isenção do Imposto de Renda, elevando o limite para R$ 5 mil e estabelecendo um desconto para salários de até R$ 7,35 mil. Contudo, acima desse patamar, a tabela progressiva do IR permanece inalterada, sem atualização. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, essa defasagem faz com que milhões de brasileiros acabem sendo incluídos na base de tributação.
Críticas à falta de atualização da tabela do IR
Em sua análise semanal, Maria Carolina Gontijo, a Duquesa de Tax, criticou a estagnação da tabela do Imposto de Renda. “A última vez que isso aconteceu foi em 2015, com a presidente Dilma (Rousseff); foi a última vez que alguém atualizou a tabela de uma maneira respeitosa com o contribuinte”, afirmou. Ela ressaltou que a defasagem na atualização da tabela do IR aumenta o peso do tributo para a população. “Parece que o Brasil simplesmente desistiu de corrigir a tabela do IR. Agora vivemos com esses puxadinhos.”
O impacto da defasagem na arrecadação
A Falta de atualização da tabela do Imposto de Renda, que não ocorre desde 2015, impacta diretamente a arrecadação e o bolso dos contribuintes. Com a inflação acumulada ao longo dos anos, salários que antes não eram tributados ou estavam em faixas mais baixas passam a se enquadrar em alíquotas maiores. A Duquesa de Tax sugere que o governo parece ter “desistido” de uma correção mais ampla, optando por medidas pontuais e paliativas, conhecidas como “puxadinhos”.
Análises e programa da Duquesa de Tax
A Duquesa de Tax, colunista do Estadão, realiza análises semanais do noticiário econômico, com foco em Imposto de Renda e política tributária. Seus comentários sobre vídeos e entrevistas, como a do ministro Fernando Haddad, buscam esclarecer as implicações das decisões governamentais para o contribuinte. Ela também comanda o programa “Não vou passar raiva sozinha”, com episódios inéditos às segundas-feiras e cortes disponíveis em diversas plataformas, incluindo podcasts.
Fonte: Estadão