O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou que o Brasil deve atingir a marca de 3 milhões de contratos de moradia assinados até o final de 2026. A declaração foi feita nesta sexta-feira (10), durante a cerimônia de lançamento de um novo modelo de crédito habitacional, considerado um passo histórico na área de habitação pelo governo.
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Novo Modelo de Crédito Habitacional
Segundo Alckmin, o novo modelo visa aumentar a oferta de crédito em R$ 20 bilhões, elevar o teto para atender à classe média e modernizar o sistema de poupança e empréstimo no Brasil. O anúncio oficial foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galipolo.
A reformulação redefine a forma como os bancos captam recursos para financiamentos habitacionais dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Anteriormente, 65% dos depósitos da poupança eram obrigatoriamente destinados ao crédito imobiliário, 20% compulsoriamente ao Banco Central, e os 15% restantes tinham livre aplicação. Diante da queda nos saldos de poupança e das mudanças no Mercado financeiro, o novo modelo busca otimizar a captação. 
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Otimização da Poupança para Financiamento Imobiliário
A nova diretriz maximiza a poupança como fonte de financiamento imobiliário. Quanto maior o volume de depósitos na poupança, maior será o crédito disponível para financiamentos. Essa medida, combinada com captações de mercado como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), tende a expandir significativamente a oferta de crédito no país.
A iniciativa busca impulsionar o setor da construção civil e facilitar o Acesso à moradia para um maior número de brasileiros, alinhando-se às metas de desenvolvimento social e econômico do governo.
Impacto e Próximos Passos
Especialistas do setor financeiro avaliam que a modernização do SBPE pode trazer mais liquidez e segurança para o mercado de crédito imobiliário. A expectativa é que a medida estimule novos investimentos e dinamize a economia, além de cumprir a meta ambiciosa de contratos de moradia assinados até 2026.
Fonte: Valor Econômico
