Ações de Tecnologia Pressionam Bolsas Europeias em Queda

As principais bolsas de valores da Europa encerraram a sessão desta sexta-feira (7) em queda, revertendo os ganhos iniciais e estendendo as perdas da sessão anterior. A pressão veio principalmente do setor de tecnologia, espelhando o desempenho negativo em Nova York, com investidores demonstrando preocupação com as avaliações elevadas das empresas do setor. A temporada de divulgação de balanços corporativos na Europa também está sob observação.

Mercados Europeus Fecham em Baixa

Ao final do pregão, o índice Stoxx 600 registrou uma queda de 0,60%, terminando o dia em 564,47 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 recuou 0,55%, fechando a 9.682,57 pontos. O índice DAX, de Frankfurt, cedeu 0,69%, atingindo 23.569,96 pontos, enquanto o CAC 40 de Paris caiu 0,18%, encerrando em 7.950,72 pontos. No acumulado da semana, as perdas foram de 1,30% para o Stoxx 600, 0,36% para o FTSE 100, 1,62% para o DAX e 2,10% para o CAC 40.

Tecnologia e Balanços no Radar

O setor de tecnologia europeu, representado pelo índice Stoxx 600 Technology, foi o principal motor da queda, registrando um recuo de 1,92%. Este movimento reflete um ceticismo crescente entre investidores globais em relação às valuations excessivamente altas do setor e seus resultados trimestrais. A temporada de balanços na Europa também está gerando atenção, com empresas apresentando seus resultados financeiros.

Destaques Corporativos e Dados Macroeconômicos

Entre os destaques corporativos, as ações da International Consolidated Airlines Group (IAG), holding da British Airways, despencaram 11,57% após a divulgação de resultados que não atenderam às expectativas do mercado. A Rightmove também sofreu uma queda significativa de 12,48%, com seus lucros vindo mais fracos do que o previsto, impactados por investimentos em inteligência artificial. No âmbito macroeconômico, os dados da balança comercial alemã surpreenderam positivamente, com as exportações em setembro apresentando um crescimento de 1,4%, impulsionadas pelo comércio com os Estados Unidos, superando a expectativa de 0,5% dos economistas. Esse dado segue o acordo comercial firmado com a União Europeia (UE).