Itaú BBA: 7 ações de olho na temporada de resultados do 3º trimestre

Itaú BBA analisa a temporada de resultados do 3º trimestre de 2025 no Brasil e destaca 7 ações promissoras, incluindo Bradesco, Vale e Rede D’Or.
Temporada de resultados 3T25 — foto ilustrativa Temporada de resultados 3T25 — foto ilustrativa

A temporada de resultados do 3º trimestre de 2025 para o Brasil se aproxima, iniciando nesta semana e estendendo-se até 14 de novembro. Para os estrategistas do Itaú BBA, o período entre julho e setembro deve apresentar tendências mistas, com aspectos operacionais positivos, enquanto as estimativas de Lucro líquido ainda refletem o pico das taxas de juros, com a Selic a 15%.

O banco destaca três pontos cruciais para esta temporada: i) um crescimento consistente dos lucros, apesar de partir de uma base comparativa baixa em 2024; ii) revisões moderadamente negativas para as empresas do Ibovespa em termos consolidados; e iii) o risco de quedas futuras nas estimativas, em virtude da diminuição nos preços das commodities e da desaceleração da atividade econômica.

Setores em Destaque e Projeções

Setorialmente, o Itaú BBA aponta para setores promissores. As empresas do setor de saúde devem demonstrar expansão de dois dígitos no Ebitda, com dígitos altos para receitas e lucros. Construtoras residenciais são esperadas com forte crescimento, projetando 20% em receitas, 5% em Ebitda e 14% em lucro líquido. Bancos privados devem apresentar crescimento próximo a 9% em receitas e 15% em lucro líquido (excluindo o Banco do Brasil).

Por outro lado, setores como shoppings, utilities (energia e saneamento), transporte e consumo podem registrar crescimento de Ebitda acima de 5%, embora com tendências negativas no lucro líquido.

7 Ações sob a Lupa do Itaú BBA

A equipe de estratégia do Itaú BBA selecionou 7 empresas para acompanhar de perto durante a temporada de resultados:

1. Bradesco (Bradesco)

O Itaú BBA projeta um lucro de R$ 6,4 bilhões para o trimestre, com um retorno sobre o patrimônio (ROE) de 15%. Espera-se uma melhora sequencial de 5% no lucro, impulsionada por uma carteira de crédito mais robusta, margens ajustadas ao risco e o segmento de seguros compensando o aumento nas despesas administrativas. A XP Investimentos também prevê um passo na recuperação da rentabilidade do Bradesco, com lucro atingindo R$ 6,2 bilhões. O destaque continua sendo PMEs, com o segmento de empréstimos consignados privados ganhando força.

2. BTG Pactual (BTG Pactual)

O BTG Pactual é visto como um destaque pelo Itaú BBA, combinando lucro sólido com indicadores operacionais positivos. O lucro líquido previsto é de R$ 3,8 bilhões, com um ROE de 23% e potencial de valorização.

3. Grupo GPS (Grupo GPS)

O banco aponta que o Grupo GPS, atuante no setor de serviços e terceirização, deve marcar uma reviravolta positiva em seu crescimento orgânico, saltando de 6,4% para 8% nas projeções. A receita líquida prevista é de R$ 4,41 bilhões, um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior. A lucratividade deve melhorar com os efeitos da integração com a GRSA, resultando em um lucro líquido de R$ 156 milhões.

Gráfico do Ibovespa em tempo real, com destaque para a alta da bolsa brasileira.
Ibovespa acompanha temporada de resultados.

4. Vivara (Vivara)

O Itaú BBA espera um crescimento resiliente na receita da Vivara (+14%), apesar do cenário macroeconômico desafiador e uma base de comparação alta. Espera-se expansão da margem bruta e melhora no Ebitda. A XP Investimentos também antecipa resultados fortes, com crescimento consistente da receita e forte expansão da margem bruta.

5. Smart Fit (Smart Fit)

A Smart Fit deve apresentar ganho de margem bruta ano a ano (+70 pontos-base), retomada da expansão da margem Ebitda (+110 bps) e crescimento do lucro por ação (+46% na base anual), acelerando em relação ao trimestre anterior.

6. Rede D’Or (Rede D’Or)

O Itaú BBA prevê resultados fortes para a Rede D’Or, sustentando o momento positivo da empresa, com crescimento de 12% no segmento hospitalar e 50% no Ebitda da SulAmérica. O BTG Pactual também enxerga a empresa como um destaque positivo.

7. Vale (Vale)

A Vale deverá apresentar um desempenho sólido, impulsionado por preços de minério de ferro mais altos, volumes mais fortes e Custos reduzidos. A realização do preço do minério de ferro deve aumentar, levando a um Ebitda proforma consolidado de US$ 4,25 bilhões. A XP espera receita bruta de US$ 10,2 bilhões, refletindo maiores preços realizados e volumes de produção.

Fonte: InfoMoney

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