Petróleo: Preço sobe com tensões globais e atenção a EUA-China

Preço do petróleo sobe após sessão volátil com foco em tensões geopolíticas EUA-China, Oriente Médio e Leste Europeu. Mercado analisa excesso de oferta.
preço do petróleo — foto ilustrativa preço do petróleo — foto ilustrativa

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, após operarem voláteis durante a sessão. Os investidores acompanham sinais divergentes sobre as tensões entre EUA e China, bem como tensões geopolíticas no Oriente Médio e no Leste Europeu. No radar do Mercado, ainda se mantém a preocupação de possível excesso de oferta.

O petróleo WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 0,39% (US$ 0,22), a US$ 57,24 o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 0,51% (US$ 0,31), a US$ 61,32 o barril.

EUA-China: Encontro de Líderes em Dúvida

Em discurso no período da tarde, o presidente norte-americano, Donald Trump, deixou em aberto o encontro com seu homólogo chinês, Xi Jinping. O republicano havia confirmado a reunião com o líder asiático, mas logo depois pontuou que “talvez a reunião com Xi não aconteça”.

Para o MUFG, os preços da commodity caem enquanto o mercado aguarda os sinais das próximas negociações comerciais entre EUA e China antes da possível reunião entre Trump e Xi. “Antes disso, preocupações com o excesso de oferta persistente, aliadas ao enfraquecimento do crescimento da demanda, estão pesando sobre os preços”, acrescenta.

Tensões Geopolíticas no Leste Europeu e Oriente Médio

Na ponta geopolítica, em novo esforço de pressão contra a Rússia, líderes europeus e o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, demonstraram apoio à posição de Trump de que os combates no conflito no Leste Europeu devem parar imediatamente.

No Oriente Médio, uma delegação norte-americana chegou em Israel para fortalecer o frágil cessar-fogo em Gaza. O vice-presidente americano disse que a implementação do acordo “está sendo melhor do que o esperado”.

Donald Trump, por sua vez, disse ter recusado a oferta de países da região de invadir Gaza para destruir o Hamas.

Fonte: InfoMoney

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