4º Ataque Hacker em 3 Meses Abala Sistema Financeiro Nacional

Sistema financeiro sofre 4º ataque hacker em 3 meses, mesmo com novas regras de segurança do BC. Veja detalhes e o impacto dos golpes.
Ilustração de ataque hacker ao sistema financeiro, destacando a vulnerabilidade cibernética e a necessidade de segurança. Ilustração de ataque hacker ao sistema financeiro, destacando a vulnerabilidade cibernética e a necessidade de segurança.

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) registrou seu quarto ataque hacker em apenas três meses neste domingo (19), evidenciando a persistência das vulnerabilidades de segurança. Este incidente ocorre cerca de um mês e meio após o Banco Central (BC) implementar novas medidas rigorosas para reforçar a proteção do setor.

FictorPay é o Alvo Mais Recente

O ataque mais recente visou a FictorPay, uma fintech que oferece serviços financeiros para empresas, como contas, empréstimos e ferramentas de pagamento. Fontes indicam que pelo menos R$ 26 milhões foram desviados. É importante ressaltar que, segundo as informações disponíveis, nenhum sistema administrado diretamente pelo BC foi comprometido. A autoridade monetária ainda não comentou o ocorrido.

Imagem ilustrativa de ataque hacker ao sistema financeiro.
Ataques cibernéticos continuam a desafiar a segurança do sistema financeiro brasileiro.

Série de Incidentes Cibernéticos

Este é o quarto ataque divulgado desde julho, quando o Brasil testemunhou o que foi considerado o maior roubo da história do país nesta modalidade, com desvio estimado em mais de R$ 1 bilhão. O caso da FictorPay se soma a outros incidentes preocupantes.

No início de setembro, a Monbank, fintech gaúcha, sofreu um ataque que resultou no desvio de R$ 4,9 milhões de sua conta de reserva. O ataque à Monbank explorou a operação de TED para não clientes, dentro do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Criminosos haviam tentado Acesso via Pix, mas foram bloqueados pelo BC.

Anteriormente, a Sinqia, também alvo de um ataque, reportou o desvio de aproximadamente R$ 710 milhões, utilizando “credenciais legítimas” para acessar o sistema. O primeiro e maior ataque explorou uma vulnerabilidade na C&M Software, uma prestadora de serviços conectada à infraestrutura do Pix.

Medidas de Segurança Intensificadas pelo BC

Em resposta à crescente onda de ataques, o Banco Central implementou novas regras de segurança em setembro. As medidas incluem a limitação de R$ 15 mil para valores de TED e Pix para instituições de pagamento (IPs) não autorizadas e que se conectam ao SFN via Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI). O BC também antecipou o prazo para que essas IPs solicitem autorização, de dezembro de 2029 para maio de 2026, e reforçou que nenhuma instituição poderá operar sem autorização prévia.

Fonte: Valor Econômico

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