O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (20) que as Críticas frequentes à política fiscal do governo federal se devem à decisão do Executivo de focar os cortes de gastos no chamado “andar de cima”, em vez de impactar os mais pobres.

Melhor resultado fiscal desde 2015
“Eu faço questão de terminar dizendo uma coisa importante. Vocês ouvem falar muito da questão fiscal, que o governo gasta muito, que o governo só pensa em taxar bet e banqueiro. Eu quero dizer, presidente, o senhor vai terminar o seu mandato com o melhor resultado fiscal desde 2015”, declarou Haddad durante o lançamento do programa “Reforma Casa Brasil“, no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro, as reclamações sobre a área fiscal surgem porque, pela primeira vez, um governo optou por reduzir o Déficit público cortando o que ele denominou de “bolsa-empresário”. “Não cortando dos de baixo, não com quem precisa de moradia, não com quem vive de salário mínimo, não do aposentado, não. Dessa vez, a gente viu um espaço importante para cortar o chamado gasto tributário, que vem a ser o seguinte, é aqueles que moram na cobertura e não pagam condomínio. Essas pessoas foram chamadas a contribuir com a redução do déficit fiscal”, explicou.

Indicadores econômicos e sociais
Haddad reforçou que o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será caracterizado pela menor inflação acumulada em quatro anos no Plano Real e pela taxa de desemprego mais baixa na série histórica do IBGE, iniciada em 2012. A renda proveniente do salário, acrescentou o ministro, apresentou a maior alta desde o Plano Real.
Ele também previu que o crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) será o maior desde 2010, encerrando o segundo mandato do petista. “Além disso, presidente, o senhor aumentou a renda do salário no Brasil como não se via desde o começo do Plano Real”, pontuou o ministro.
Habitação e programa social
O ministro também destacou o retorno do programa Minha Casa, Minha Vida, ressaltando que o Brasil está próximo de solucionar o déficit habitacional.
Fonte: InfoMoney