Ouro Dispara: Cotação Acima de US$ 4,3 mil Anuncia Novos Recordes

Ouro atinge novas máximas, superando US$ 4,3 mil. Entenda os fatores que impulsionam o rali do metal precioso e as perspectivas para o mercado.
Gráfico de alta do preço do ouro, consolidando-se acima de US$ 4,3 mil. Gráfico de alta do preço do ouro, consolidando-se acima de US$ 4,3 mil.

Ouro estende rali e se consolida acima de US$ 4,3 mil por onça-troy, renovando máximas históricas de fechamento. Contratos futuros do metal precioso com entrega para o mês de dezembro encerraram em alta de 3,47%, a US$ 4.359,40.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos futuros de ouro com entrega para o mês de dezembro encerraram em alta de 3,47%, a US$ 4.359,40 por onça-troy. O metal precioso estende o rali positivo das últimas semanas, enquanto investidores aproveitam o movimento de correção da última sessão para adotar novas posições, a despeito da melhora no apetite ao risco nos últimos dias, após o arrefecimento nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.

Contexto da Alta do Ouro

Segundo Ole Hansen, estrategista-chefe do Saxo Bank, eventuais quedas em direção à zona de US$ 4 mil a US$ 4,1 mil podem atrair novos compradores. Ele argumenta que um movimento de correção no ouro não necessariamente significaria uma reversão na tendência de forte valorização. Essa dinâmica, no entanto, pode trazer maior volatilidade ao Mercado, com eventuais realizações de lucros e entradas de investidores que não compraram o ativo com valores mais descontados.

A conjuntura macroeconômica permanece dominada pelos temas que impulsionaram o metal precioso aos recordes. Entre eles estão a demanda renovada por ETFs no Ocidente, a compra de ouro por bancos centrais e a erosão fiscal em diversas economias desenvolvidas.

Gráfico de alta do preço do ouro, consolidando-se acima de US$ 4,3 mil.
Ouro atinge novas máximas e consolida patamar acima de US$ 4,3 mil.

Perspectivas e Volatilidade

Apesar da escalada, o mercado de ouro pode apresentar maior volatilidade no curto prazo. Realizações de lucros por parte de investidores de curto prazo podem ocorrer, abrindo espaço para novos participantes que buscam entrar no ativo com preços mais acessíveis. No entanto, os fundamentos macroeconômicos que sustentam a valorização do metal precioso parecem robustos.

A demanda contínua por ETFs de ouro, as aquisições por bancos centrais globais e os desafios fiscais em economias desenvolvidas são fatores que impulsionam o preço do ouro. Estes elementos sugerem que a tendência de alta pode ser sustentada.

Análise do Mercado Financeiro

O desempenho recente do ouro reflete uma busca por ativos de refúgio em meio a um cenário global de incertezas. A recente queda nas tensões comerciais entre EUA e China, que poderia ter reduzido o apelo do ouro, não foi suficiente para reverter o ímpeto de alta, evidenciando a força dos outros fatores de demanda.

Especialistas apontam que a combinação de juros baixos em diversas economias, a busca por proteção contra a inflação e a estabilidade de moedas fiduciárias continuam a favorecer o metal precioso como um investimento estratégico. A consolidação acima de US$ 4,3 mil por onça-troy é um marco importante que pode atrair ainda mais atenção de investidores institucionais.

Fonte: Valor Econômico

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