O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que a China poderá ser submetida a tarifas de 155% caso não haja um acordo comercial até 1º de novembro. Apesar da ameaça, Trump expressou otimismo: “Espero conseguir um entendimento com o presidente Xi Jinping e chegar a um acordo bom para ambos os lados”, disse a repórteres na Casa Branca.
Contexto das Negociações Comerciais
Trump elogiou a postura da China nas negociações comerciais recentes, descrevendo as autoridades como “muito respeitosas”. Ele também afirmou que o país asiático já não “toma mais vantagem dos Estados Unidos porque estão pagando as tarifas elevadas”, segundo suas palavras.
O presidente americano planeja encontrar-se com Xi Jinping na Coreia do Sul em breve, ainda neste mês de outubro, para discutir as relações comerciais bilaterais. A possibilidade de novas tarifas é uma tática de pressão para forçar um acordo favorável aos EUA.
Minérios de Terras Raras e Outras Pressões
Trump reiterou seu desejo de não prejudicar Pequim, buscando prosperidade mútua. No entanto, ele demonstrou Confiança de que a China estará disposta a negociar a questão dos minérios de terras raras. “Mas veremos o que acontecerá. Eles nos ameaçaram com terras raras e rebatemos com tarifas, mas podemos ameaçá-los com muitas outras coisas, como venda de aviões”, alertou.
O líder americano destacou que mantém “boas relações” com os chineses e minimizou a ideia de que Pequim esteja “ameaçando muito” os americanos no momento. “Eu amo minha relação com Xi Jinping“, declarou, anunciando planos de visitar Pequim no início de 2026.
Impacto Potencial das Tarifas
A imposição de tarifas de 155% representaria um aumento significativo nos Custos de importação para a China, com potencial impacto na economia global. Analistas apontam que essa medida, se concretizada, poderia gerar instabilidade nos mercados financeiros e pressionar cadeias de suprimentos internacionais. No entanto, a busca por um entendimento com Xi Jinping sugere que Trump ainda prioriza a negociação diplomática para resolver as disputas comerciais.
Fonte: Estadão
