Os mercados financeiros globais iniciaram um período de ajuste Técnico, com o Ibovespa buscando se firmar após atingir um suporte crucial e o dólar futuro mantendo a pressão de baixa. Nos Estados Unidos, a Nasdaq e o S&P 500 demonstram resiliência, sustentando ganhos do ano apesar de correções pontuais. O Bitcoin, por sua vez, estende um movimento de queda após recentes máximas históricas, sinalizando uma perda temporária de força compradora.






A atual consolidação de preços nas próximas sessões será determinante para confirmar se essa movimentação representa uma correção pontual ou o início de uma fase de ajuste mais prolongada.
Análise Técnica do Ibovespa
O Ibovespa (IBOV) tem corrigido desde sua máxima histórica em 147.578 pontos, mas demonstrou recuperação ao respeitar o suporte em 140.231 pontos. O índice encerrou a última sessão em alta de 0,84%, aos 143.398 pontos, interrompendo uma sequência de baixas. Em outubro, o índice registra uma desvalorização de 1,94%, mas ainda acumula uma alta expressiva de 19,22% em 2025. O Índice de Força Relativa (IFR) encontra-se em 53,14, indicando zona neutra.
O gráfico diário sugere que a retomada do fluxo comprador se dará com a superação de 143.606/144.531 e, posteriormente, da faixa de 145.100/146.520 pontos. A confirmação desses rompimentos pode impulsionar o índice em direção ao topo histórico de 147.578 pontos, com potencial extensão para 147.700/148.625 pontos.
Em contrapartida, a perda do suporte em 141.153/140.231 poderia levar o Ibovespa a níveis de 139.581/137.058 e, em um cenário mais estendido, a 133.875/133.330 pontos.
Análise Técnica do Dólar
O dólar futuro segue em tendência de baixa desde o final de 2024, quando encontrou resistência em 6.756,5 pontos. No acumulado do ano, a moeda americana recua 17,72%. Na última sessão, registrou uma nova queda de 0,88%, fechando aos 5.425 pontos, em um movimento de lateralização entre suportes e médias móveis. O IFR(14) está em 48,67, indicando neutralidade.
Para que a tendência de baixa se intensifique, o dólar futuro precisa romper a zona de 5.418/5.387,5 pontos, o que abriria caminho para os níveis de 5.325/5.319 (mínimas anuais) e, em extensão, para 5.259/5.211 pontos.
Uma reação compradora dependerá do rompimento da faixa de 5.479/5.560 pontos, com alvos em 5.582,5/5.608,5 e, posteriormente, em 5.667/5.758 pontos. Enquanto essa movimentação não se concretiza, o viés permanece ligeiramente negativo.
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Análise Técnica da Nasdaq
A Nasdaq mantém uma estrutura técnica saudável, mesmo após recentes correções. O índice, que acumula alta de 18,11% em 2025, registrou um avanço de 2,46% na última semana, fechando aos 24.817 pontos, mostrando recuperação após períodos de pressão. Em outubro, o índice avança 0,56% e opera próximo às suas médias de curto prazo.
Para a consolidação da tendência de alta, a superação de 24.881 pontos é fundamental, com o objetivo de retestar o topo histórico em 25.195 pontos. Rompendo esse patamar, os alvos projetados se estendem para 25.300 e 25.600/25.990 pontos.
Por outro lado, a perda da região de 24.481/24.186 pontos pode intensificar correções, levando o índice a 23.969/23.698 e, em extensão, até 23.279/22.959 pontos.
Análise Técnica do S&P 500
O S&P 500 preserva sua tendência primária de alta, apesar da realização de lucros nas últimas sessões. O índice chegou a registrar uma nova máxima histórica em 6.764 pontos, mas tem operado de forma mais lateralizada desde então. Atualmente, acumula uma alta de 13,30% em 2025, com uma leve queda de 0,37% em outubro, negociando aos 6.664 pontos.
No gráfico diário, o ativo trabalha próximo às médias móveis. A retomada do fluxo comprador dependerá do rompimento de 6.689 pontos, visando a máxima anterior em 6.764 e os alvos projetados em 6.815/6.870/6.945 pontos.
Caso a pressão vendedora se intensifique, a perda de 6.592/6.550 pontos abriria caminho para níveis de 6.500/6.416 e 6.343/6.296 pontos. Apesar da correção recente, o cenário Técnico favorável ao lado comprador e a tendência de fundo ascendente se mantêm preservados.
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Análise do Bitcoin
O Bitcoin (BTC) registrou duas semanas consecutivas de correção acentuada, acumulando uma baixa de mais de 6% na última semana e 5,31% em outubro, após ter batido sua máxima histórica em US$ 126.199. Apesar desse movimento, o ativo ainda apresenta uma valorização de 15% em 2025.
No curto prazo, o gráfico indica uma consolidação dentro de uma faixa de lateralização, com suporte relevante em US$ 106.322/US$ 103.528 e resistências em US$ 108.631/US$ 115.166.
Para retomar a tendência de alta, o Bitcoin precisa superar os níveis de US$ 117.900/US$ 124.474, visando o topo histórico em US$ 126.119 e projeções mais extensas para US$ 127.400/US$ 129.900. Caso o movimento corretivo se mantenha, a perda da faixa de US$ 103.528 pode direcionar o ativo para US$ 100.000/US$ 97.895, com extensões até US$ 92.800/US$ 88.765.






Fonte: InfoMoney