O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (17) que profissionais de enfermagem, incluindo enfermeiros e técnicos, estão autorizados a prestar auxílio na realização de abortos, desde que dentro das situações previstas em lei.
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/s/v/XLUybATHufsFaVEsqsDQ/888x364px.gif" alt=""><figcaption></figcaption></figure>)
Decisão do STF sobre Auxílio em Abortos Legais
A decisão do STF, proferida pelo ministro Barroso, amplia o escopo de profissionais que podem atuar em procedimentos de interrupção de gravidez, nos limites estabelecidos pela legislação brasileira. Anteriormente, a atuação em tais casos era restrita a médicos, mas a nova diretriz busca garantir o Acesso a esses procedimentos por meio de uma equipe multiprofissional qualificada.
A medida visa assegurar que as mulheres que buscam o procedimento legalmente tenham o suporte necessário e que os profissionais de saúde se sintam seguros para atuar dentro da conformidade legal. A decisão reforça a importância do papel dos enfermeiros e técnicos de enfermagem no sistema de saúde, especialmente em áreas sensíveis como a saúde reprodutiva.
Contexto Legal do Aborto no Brasil
No Brasil, o aborto é permitido em casos de estupro, risco de vida para a gestante e anencefalia fetal. A decisão de Barroso não altera essas condições legais, mas especifica quem pode auxiliar na execução dos procedimentos dentro desses cenários permitidos. A discussão sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, que tramita no STF, é um tema distinto e ainda em julgamento.
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/s/v/XLUybATHufsFaVEsqsDQ/888x364px.gif)
Repercussões e Próximos Passos
Especialistas em direito e saúde pública analisam as implicações da decisão, que pode otimizar o atendimento e reduzir filas para procedimentos legais. A expectativa é que essa determinação contribua para um Acesso mais seguro e eficiente aos serviços de saúde reprodutiva dentro do marco legal vigente. A votação sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, conforme indicado anteriormente pelo ministro Fachin, segue em pauta e pode trazer novas discussões sobre o tema no futuro.
Fonte: Valor Econômico