João Fukunaga anunciou sua renúncia à presidência da Previ, o maior fundo de pensão do Brasil. A decisão foi comunicada pela instituição nesta sexta-feira (17).

Fukunaga será sucedido por Márcio Chiumento, atual diretor de participações da Previ. Segundo a entidade, Fukunaga foi convidado para assumir a Diretoria de relações governamentais e ASG da EloPar, holding criada em 2015 pelo Banco do Brasil e Bradesco para gerenciar empresas do grupo, como a bandeira de cartão Alelo. Fukunaga ocupava a presidência da Previ desde março de 2023.
Márcio Chiumento é funcionário de carreira do Banco do Brasil desde 2000 e é descrito pela Previ como tendo um “perfil Técnico“. Ele é graduado em Direito e possui um MBA em Negócios Financeiros pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Trajetória de Márcio Chiumento na Previ
Atualmente, Chiumento também compõe o conselho de administração da Neoenergia e atua como vice-presidente do conselho de administração da Tupy. Sua experiência abrange diversas áreas de gestão e investimentos.

Legado de João Fukunaga na Gestão da Previ
A Previ destacou que, durante a gestão de Fukunaga, houve um impulso na modernização da entidade. Um dos principais legados apontados é a gestão do Plano 1, com a aceleração da estratégia de imunização do passivo. Entre 2023 e 2025, a alocação em renda variável caiu de 32% para 18%, com aproximadamente R$ 30 bilhões desinvestidos e realocados em renda fixa, conforme comunicado da Previ.
A instituição ressaltou que essa mudança estratégica fortaleceu a liquidez, garantiu a aderência às obrigações do plano e superou uma meta de redução de alocação em renda variável prevista inicialmente para 2030.
Desinvestimentos e Novos Investimentos sob Fukunaga
Desde 2024, a Previ executou desinvestimentos em mais de 50 empresas, incluindo a antiga BRF (agora MBRF) e a Neoenergia. Paralelamente, a entidade reforçou sua carteira de títulos públicos em mais de R$ 19 bilhões nesse período, conforme detalhado por Fukunaga em um vídeo de Despedida.
Fonte: G1