O Citi revisou o risco (beta) de sua carteira de ações no Brasil, a MVP, devido a um cenário eleitoral em 2026 considerado mais ‘nebuloso’ e a sinais de fragilidade econômica vindos dos Estados Unidos. A decisão reflete a cautela do banco diante de incertezas políticas e econômicas.
![](<figure><img src="https://s2-valor.glbimg.com/vBpZaD6jVlHaYGrlPPuA0gf3dDg=/600x0/filters:quality(50)/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/s/v/XLUybATHufsFaVEsqsDQ/888x364px.gif" alt=""><figcaption></figcaption></figure>)
A equipe de estratégia em ações do Citi informou que removeu do portfólio nomes como MBRF, Banco do Brasil, C&A Modas, Klabin e Fleury. Essas exclusões indicam uma realocação estratégica para mitigar exposições consideradas mais voláteis ou menos promissoras no atual contexto.
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/s/v/XLUybATHufsFaVEsqsDQ/888x364px.gif)
Realocação Estratégica no Portfólio
Em contrapartida à venda de ações, o banco adicionou ao seu portfólio nomes como Cyrela, Nu (Nubank), Localiza e Equatorial. Essa movimentação sugere uma aposta em setores ou empresas que, segundo a análise do Citi, podem apresentar maior resiliência ou potencial de valorização em meio às incertezas.
Impacto do Cenário Eleitoral Brasileiro
A proximidade das eleições presidenciais brasileiras em 2026 é apontada como um fator chave para a redução de risco. Um ambiente eleitoral ‘nebuloso’ pode gerar volatilidade e impactar a confiança dos investidores, levando a uma maior cautela no mercado financeiro. A Falta de clareza sobre os próximos rumos políticos e econômicos do país contribui para essa percepção.
Influências Externas dos Estados Unidos
Além das questões domésticas, o Citi também monitora de perto os sinais vindos dos Estados Unidos. Indicadores econômicos frágeis ou incertezas na maior economia do mundo podem ter um efeito cascata sobre os mercados emergentes, incluindo o Brasil. A interconexão global exige que investidores e analistas considerem tanto fatores locais quanto internacionais em suas decisões.
A análise do Citi sobre a carteira de ações brasileira destaca a importância de uma gestão de risco ativa e adaptável. A capacidade de antecipar e responder a mudanças no cenário macroeconômico e político é crucial para a performance de fundos de investimento e para a tomada de decisão de investidores individuais.
Fonte: Valor Econômico
