Brasil e EUA: Reunião em Washington traz otimismo comercial e fim de tarifas

Reunião entre Brasil e EUA em Washington gera otimismo com possível fim de tarifas. Mauro Vieira e Marco Rubio discutem acordos comerciais importantes.
Reunião entre Vieira e Rubio — foto ilustrativa Reunião entre Vieira e Rubio — foto ilustrativa

O presidente executivo da Abimaq, José Velloso, celebrou o saldo da reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, realizada em Washington. Segundo Velloso, o encontro, que contou com a participação de Jamieson Greer, representante comercial dos EUA e principal nome da USTR, foi extremamente positivo para as relações bilaterais e traz motivos para comemorar, especialmente no que diz respeito às tarifas impostas pelo Governo americano.

A participação de Greer, responsável direto pelas negociações tarifárias, foi vista como um sinal forte de que a agência está envolvida na resolução das questões comerciais. Velloso expressou otimismo, indicando que a escalada de sanções contra o Brasil, incluindo possíveis medidas sob a Lei Magnitsky, parece ter chegado ao fim. “Até ontem, a gente via ainda alguns comentários de que poderiam vir mais sanções baseadas na Lei Magnitsky, alguma coisa assim. Mas não, para mim isso está encerrado,” declarou.

O executivo da Abimaq ressaltou que o canal de comunicação entre as equipes diplomáticas e negociadoras dos dois países está agora completamente aberto. Com base em negociações similares que os Estados Unidos têm conduzido com outras nações, Velloso aposta em uma trégua no que tange às tarifas. A expectativa é de que o governo americano suspenda a sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros, conforme solicitado pelo Brasil, enquanto as negociações avançam.

“Existe uma possibilidade grande de fazer isso”, afirmou Velloso. Ele destacou a importância do diálogo contínuo para a resolução de temas cruciais, como o Acesso a minerais críticos e a regulamentação de grandes empresas de tecnologia (big techs). A expectativa é que essa abertura diplomática pavimente o caminho para acordos mais favoráveis ao setor produtivo brasileiro.

Fonte: Estadão

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