Planalto: Senado não deve barrar Messias no STF apesar de pressão

Planalto duvida que Senado barre Jorge Messias no STF, apesar de pressão por Rodrigo Pacheco. Saiba os detalhes da escolha para a vaga de ministro.
Messias no STF — foto ilustrativa Messias no STF — foto ilustrativa

Integrantes do Palácio do Planalto expressam ceticismo quanto à possibilidade de o Senado Federal vetar a indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo diante de articulações que apontam para o nome de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A indicação de um novo ministro para o STF é vista como uma prerrogativa exclusiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“A indicação é uma prerrogativa exclusiva do presidente. Não acho que o Senado vai interferir nisso”, afirmou a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em declarações à Coluna do Estadão. Hoffmann destacou que, embora não vá se intrometer na decisão de Lula, reconhece Messias como uma figura de “confiança” do presidente. A ministra também mencionou que a última vez que o Senado rejeitou uma indicação presidencial ao STF remonta ao Governo de Floriano Peixoto, no início da República brasileira.

Histórico de Indicações ao STF

Apesar de o Senado ter poder para sabatinar e aprovar indicações para o STF, a rejeição de nomes é um evento raro na história política recente do Brasil. Um exemplo notório ocorreu em 2021, quando o então presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), postergou por quase 100 dias a sabatina de André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Mesmo com a resistência inicial, o nome de Mendonça acabou sendo aprovado.

O Processo de Escolha e Potenciais Candidatos

Aliados de Lula indicam que a preferência recai sobre Jorge Messias para ocupar a vaga deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que antecipou sua Aposentadoria. Além do atual Advogado-Geral da União e de Pacheco, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas também figura entre os nomes cotados para a posição. A escolha final, no entanto, cabe estritamente ao presidente Lula.

Fonte: Estadão

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