Eletrobras Vende Eletronuclear para J&F por R$ 535 Milhões

Eletrobras vende participação integral na Eletronuclear para J&F por R$ 535 milhões. Venda visa otimização de portfólio e alocação de capital. Veja detalhes.
Eletrobras vende Eletronuclear J&F — foto ilustrativa Eletrobras vende Eletronuclear J&F — foto ilustrativa

A Eletrobras anunciou nesta quarta-feira, 15, a assinatura de um contrato para vender sua participação integral na coligada Eletronuclear para o grupo J&F, da família Batista, por R$ 535 milhões. Esta transação estava prevista no Termo de Conciliação firmado com a União e aguarda homologação na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.385.

Em um fato relevante divulgado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Eletrobras informou que a J&F assumirá as garantias prestadas pela companhia em favor da Eletronuclear e as providências necessárias junto aos credores e parceiros. Adicionalmente, a compradora será responsável pela integralização das debêntures acordadas no Termo de Conciliação, no valor de R$ 2,4 bilhões.

Impacto Financeiro e Estratégico da Venda

A venda da Eletronuclear visa liberar a Eletrobras de responsabilidades remanescentes com sua coligada, aprimorar o perfil de risco da companhia e liberar capital para realocação estratégica. Segundo a Eletrobras, o negócio, assessorado pelo BTG Pactual, resultou de um processo competitivo iniciado em 2023. Considerando o valor de investimento registrado na coligada (R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2025), a venda gerou uma provisão de aproximadamente R$ 7 bilhões, contabilizada no terceiro trimestre.

A Eletrobras ressaltou que a alienação está sujeita a ajustes e condições precedentes usuais em transações desse porte. A empresa destacou que a operação é um marco importante, reforçando o compromisso com a otimização de portfólio e a alocação de capital, com foco na geração de valor e simplificação de sua estrutura, conforme delineado em seu Plano Estratégico.

Esta movimentação estratégica da Eletrobras no setor de energia nuclear brasileira abre novas perspectivas para a gestão de seus ativos e investimentos futuros no Mercado de energia.

Fonte: Estadão

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