O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se na noite de terça-feira (14) com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O encontro, realizado no Palácio da Alvorada, ocorre em meio a discussões sobre a indicação de Lula para a vaga aberta na Corte com a Aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso.
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Segundo informações apuradas, um dos presentes na reunião foi o decano do STF, Gilmar Mendes. Mais cedo, o presidente já havia recebido no Palácio do Planalto o advogado-geral da União, Jorge Messias, que também é um dos nomes cotados para ocupar a cadeira deixada por Barroso. Interlocutores de Lula, no entanto, classificaram a agenda com Messias como uma reunião de rotina, dada a função do AGU em tratar dos assuntos jurídicos do Governo.
Indicação para o STF: O Terceiro Nome de Lula
Esta marca a terceira indicação que o presidente Lula fará ao STF durante seu atual mandato. O ministro Luís Roberto Barroso anunciou sua Aposentadoria antecipada na última quinta-feira (9) e permanecerá na Corte apenas até sábado.
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A escolha do novo ministro é crucial para o equilíbrio do Supremo e pode impactar decisões futuras em diversas áreas, incluindo a política e a economia. A expectativa é que Lula priorize um nome com alinhamento jurídico e que contribua para a estabilidade da Corte.
Contexto Político e Jurídico
A indicação para o STF é um dos momentos mais delicados da Presidência, pois envolve a escolha de um jurista que ocupará uma posição vitalícia e terá influência direta na interpretação da Constituição. O processo de sabatina no Senado Federal é rigoroso, e o nome escolhido precisa ter não apenas a aprovação do presidente, mas também o aval da maioria dos senadores.
Nomes como o de Ricardo Lewandowski, atual Ministro da Justiça, e Jorge Messias, Advogado-Geral da União, são frequentemente mencionados em círculos políticos como possíveis sucessores de Barroso. A reunião de Lula com membros do STF pode indicar uma articulação prévia para a escolha, buscando assegurar uma transição tranquila e consensual.
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Fonte: Valor Econômico