CSD BR: Registradora com aporte bilionário mira ser a nova bolsa brasileira

Registradora CSD BR, com apoio de Morgan Stanley e Citi, acumula R$ 6,7 tri em ativos e aguarda licença do BC para se tornar bolsa de valores.
CSD BR bolsa de valores — foto ilustrativa CSD BR bolsa de valores — foto ilustrativa

A registradora CSD BR, que aspira se tornar uma bolsa de valores no Brasil, atingiu a marca de R$ 6,7 trilhões em ativos registrados desde 2020. A empresa, que conta com o apoio de investidores de peso como Morgan Stanley, Citi e a Bolsa de Chicago (CBOE), apresentou um crescimento de 103% em seu volume de ativos no último ano, saltando de R$ 3,3 trilhões para o patamar atual.

A obtenção recente da licença para atuar como depositária central e sistema de liquidação impulsionou a atração de novos clientes, que aumentaram em 45% este ano. Anteriormente, até dezembro de 2024, a CSD BR limitava suas operações a ativos negociados em mercado primário.

Com a expansão de suas licenças, a CSD passou a oferecer serviços de depósito e liquidação para uma gama diversificada de ativos financeiros. Isso inclui operações em Mercado secundário e a estruturação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Agrícolas (CRA). Atualmente, a empresa gerencia 5 trilhões de ativos registrados, com potencial para atuar em segmentos como renda fixa, derivativos, crédito privado, seguros e cotas de fundos.

CSD BR aguarda aprovação para operar como Câmara de Compensação

Para concretizar seu objetivo de se estabelecer como uma bolsa de valores, a CSD BR está na expectativa da licença do Banco Central para operar como Câmara de Compensação de Contraparte Central (CCP). Fundada em 2018 por Edivar Vilela de Queiroz Filho, a CSD BR tem investido massivamente no desenvolvimento de sua infraestrutura, visando desafiar o monopólio atualmente detido pela B3 em diversos segmentos do mercado financeiro brasileiro.

Este ano, a CSD BR fortaleceu sua base de acionistas com um novo aporte de R$ 100 milhões, anunciado em agosto, que contou com a entrada de UBS e Citi, além do Morgan Stanley. Esses novos sócios se juntam a investidores já existentes, como Santander Corretora, BTG Pactual e a bolsa de Chicago, que haviam participado de uma captação anterior de R$ 200 milhões em 2022.

A disputa por um novo ambiente de negociação e liquidação no Brasil é vista como um passo importante para a modernização do mercado de capitais local, potencialmente atraindo mais investimentos e oferecendo alternativas mais eficientes para participantes do mercado. A entrada de novos players como a CSD BR pode estimular a inovação e a competição, beneficiando em última instância os investidores e as empresas que buscam Acesso a capital.

Fonte: Estadão

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