A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, foi designada pelo governo Lula para representar o Brasil em um importante seminário internacional com foco em Meio Ambiente. O evento acontecerá em Paris, na França, no período de 19 a 21 de outubro.
A participação de Janja foi formalizada por meio de um decreto assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que estava no exercício da Presidência. O documento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e esclarece que a viagem não gerará Custos para os cofres públicos, incluindo as despesas de deslocamento.
Seminário Internacional em Paris
A convite da Associação Autres Brésils, Janja participará do Seminário Internacional “Diálogos Transatlânticos: Transição energética, educação ambiental e ODS”, a ser realizado na Universidade de Sorbonne. Sua atuação será como enviada especial da direção da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30).
Ela integrará a Conferência de Abertura e participará de um dos painéis, abordando o tema “ODS: da agenda global à mobilização popular” no dia 21 de outubro. A Associação destacou a experiência de Janja em projetos voltados para gênero, geração de renda e desenvolvimento sustentável, considerando sua perspectiva essencial para os debates.
Apoio Institucional e Repercussão
A presença de Janja no evento ocorre após a publicação, em agosto, de um decreto que autoriza o gabinete pessoal da Presidência da República a oferecer suporte às atividades de interesse público da primeira-dama. Conforme o Palácio do Planalto, Janja atua voluntariamente e sem remuneração, podendo receber apoio logístico e institucional.
Essa decisão gerou repercussão política, com Críticas da oposição. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL) protocolou um projeto de lei com o objetivo de revogar o decreto, argumentando que ele “cria uma estrutura financiada com dinheiro público para ‘atender’ a primeira-dama que não tem cargo público, não foi eleita e só sabe gastar o dinheiro dos brasileiros”.
Em resposta, a Secretaria de Comunicação (Secom) afirmou que a medida não implica aumento de despesas e que todos os gastos públicos relacionados a essa atuação são acessíveis no Portal da Transparência.
Fonte: Estadão