Wells Fargo: Ações disparam 7,1% com meta de lucro e recompra

Ações do Wells Fargo sobem 7,1% com novas metas de lucro e plano de recompra, após fim de restrições do Fed. Entenda o impacto.
Wells Fargo — foto ilustrativa Wells Fargo — foto ilustrativa
A Wells Fargo bank branch in New York, US, on Monday, Oct. 13, 2025. Wells Fargo & Co. is scheduled to release earnings figures on October 14.

As ações do banco Wells Fargo registraram sua maior alta diária desde a eleição de Donald Trump, impulsionadas por uma atualização positiva sobre metas de lucratividade e a Suspensão de restrições regulatórias. O banco elevou sua projeção de retorno sobre o patrimônio tangível comum (ROTCE) para 17%-18%, um aumento significativo em relação aos 15% atuais.

Ações da Wells Fargo em alta expressiva

Na terça-feira, os papéis do Wells Fargo fecharam com uma valorização de 7,1%, marcando o melhor desempenho desde 6 de novembro do ano anterior. Essa ascensão colocou a Wells Fargo como a ação de melhor desempenho entre os bancos no índice KBW Bank, superando outros grandes players do setor. O analista Scott Siefers, da Piper Sandler & Co., destacou que a atualização sinaliza uma estratégia de ofensiva por parte da instituição financeira.

Prédio da sede do Wells Fargo, com o logo do banco em destaque.
Sede do Wells Fargo nos EUA.

Impacto da remoção de restrições regulatórias

A melhora nos resultados e projeções vem após o Federal Reserve remover, em junho, uma penalidade regulatória que limitava o crescimento dos ativos do banco. Com o fim dessa restrição, os ativos totais do Wells Fargo ultrapassaram US$ 2 trilhões pela primeira vez. Anteriormente, a limitação imposta pelo Fed fazia com que as ações do banco perdessem terreno frente a seus principais concorrentes.

Plano de recompra de ações e perspectivas futuras

Além das projeções de Lucro, o diretor financeiro do Wells Fargo, Mike Santomassimo, confirmou que o banco pretende recomprar uma quantidade de ações semelhante à do terceiro trimestre nos últimos meses do ano. No trimestre encerrado em setembro, a instituição adquiriu US$ 6,1 bilhões em ações ordinárias. Essa estratégia pode impulsionar ainda mais o valor das ações para os acionistas, indicando confiança da gestão no futuro do banco. O setor bancário, em geral, tem sido um foco de atenção após períodos de incerteza regulatória e de mercado.

Fonte: InfoMoney

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