BlackRock Atinge US$ 13,46 Tri em Ativos Sob Gestão: Recorde Histórico

BlackRock bate recorde histórico, alcançando US$ 13,46 trilhões em ativos sob gestão. Lucro e receita crescem impulsionados por mercados e aquisições.
BlackRock ativos sob gestão — foto ilustrativa BlackRock ativos sob gestão — foto ilustrativa

A BlackRock, gigante global na gestão de ativos, anunciou um novo marco histórico ao atingir US$ 13,46 trilhões em ativos sob gestão no terceiro trimestre de 2023. O feito, divulgado nesta terça-feira (14), supera seu próprio Recorde anterior e é impulsionado pela recuperação dos mercados financeiros globais e por aquisições estratégicas.

Ascensão nos Ativos Sob Gestão e Entradas Líquidas

No trimestre encerrado em 30 de setembro, os ativos sob gestão da BlackRock registraram um crescimento expressivo, alcançando US$ 13,46 trilhões, um avanço significativo em comparação com os US$ 11,48 trilhões do mesmo período do ano anterior. As entradas líquidas de longo prazo totalizaram aproximadamente US$ 171 bilhões. O principal motor desse crescimento orgânico tem sido o desempenho robusto do negócio de fundos negociados em bolsa (ETFs), que continua a ser uma força motriz para a empresa.

Gráfico mostrando o crescimento dos ativos sob gestão da BlackRock para US$ 13,46 trilhões.
Crescimento dos ativos sob gestão da BlackRock.

Fatores de Impulso no Mercado

A economia americana tem demonstrado resiliência, com gastos do consumidor mantendo o ímpeto mesmo diante de Custos de empréstimo mais elevados. Esse cenário favoreceu os ganhos nos mercados de ações, incentivando os investidores a retornar a estratégias de baixo custo, como os fundos de índice. A moderação da inflação e o resfriamento do mercado de trabalho levaram o Federal Reserve a cortar as taxas de juros em setembro. As expectativas de futuras flexibilizações monetárias no final de 2025 têm impulsionado fortes fluxos de entrada nos ETFs de renda fixa da BlackRock.

A demanda por Treasuries permaneceu sólida, especialmente com as reduções nas taxas de juros pelo Fed. No entanto, o apetite por títulos de prazos mais longos ainda demonstra cautela, pois os rendimentos são influenciados pelas tendências fiscais e de crescimento, além da política monetária.

Declaração de Larry Fink e Resultados Financeiros

Em Entrevista à CNBC, o presidente-executivo da BlackRock, Larry Fink, destacou que os Estados Unidos continuam sendo o melhor ambiente de investimento global. Os resultados financeiros refletem essa conjuntura positiva: o Lucro ajustado para o trimestre foi de US$ 1,91 bilhão (ou US$ 11,55 por ação), superando os US$ 1,72 bilhão (US$ 11,46 por ação) de um ano atrás.

A receita total, majoritariamente proveniente de taxas sobre ativos sob gestão, saltou para US$ 6,5 bilhões, ante US$ 5,2 bilhões no ano anterior. Esse aumento foi impulsionado pela recuperação do mercado e por um crescimento de 8% nas comissões, superando as próprias projeções da BlackRock.

Aquisições e Perspectivas Futuras

Os resultados mais recentes já incluem o impacto de aquisições estratégicas, como a da gestora de crédito privado HPS Investment Partners. Nos últimos dois anos, a BlackRock investiu cerca de US$ 30 bilhões em grandes aquisições, que geraram um aumento de receita de US$ 500 milhões no último trimestre.

Analistas projetavam um lucro por ação de US$ 11,24 e receita de US$ 6,2 bilhões. Kyle Sanders, analista sênior da Edward Jones, comentou que os resultados foram sólidos, beneficiados por um cenário de Mercado favorável, e que as aquisições recentes marcam um novo capítulo de crescimento para a BlackRock.

Diante da pressão sobre estratégias de índice, gestoras como a BlackRock têm diversificado suas fontes de receita, focando em mercados privados, imóveis e infraestrutura. Contudo, os fundos de baixo custo permanecem como um gerador significativo de comissões.

Fonte: InfoMoney

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