Senado aprova regularização de terras públicas em fronteira

Senado aprova projeto que simplifica regularização de terras públicas em fronteira, desobrigando georreferenciamento em diversas operações. Entenda os detalhes.
Regularização de terras públicas em fronteira — foto ilustrativa Regularização de terras públicas em fronteira — foto ilustrativa

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado aprovou nesta terça-feira um projeto que regulamenta a ratificação dos registros imobiliários decorrentes de alienações e de concessões de terras públicas em faixa de fronteira. O texto, que visa simplificar o processo para diversas operações imobiliárias, ainda passará pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e pelo plenário da Casa.

Simplificação do Georreferenciamento em Terras de Fronteira

O projeto desobriga o georreferenciamento para operações de sucessão, divórcio, partilhas, atualizações cadastrais e garantias reais de propriedades localizadas em terras públicas de fronteira. Essa exigência será mantida apenas para situações definitivas, como leilões e arrematações, buscando agilizar processos burocráticos sem comprometer a segurança jurídica em transações mais complexas.

Representação gráfica de terras públicas em área de fronteira brasileira.
Ilustração de área de fronteira.

Próximos Passos e Impacto Político

A aprovação na CRE representa um avanço para a proposta, que busca otimizar a gestão e a regularização fundiária em regiões estratégicas do país. A expectativa é que a matéria ganhe celeridade nas próximas etapas de tramitação, podendo influenciar debates sobre o desenvolvimento e a ocupação dessas áreas. Futuras indicações políticas e fortalecimento de bancadas no Congresso Nacional também podem estar atreladas à tramitação de projetos como este, conforme análises de bastidores políticos indicam.

Análise da Regularização Fundiária

A desburocratização proposta é vista por especialistas como um passo importante para fomentar investimentos e garantir a posse de terras em áreas de fronteira, sem abrir mão do controle e da fiscalização em casos que envolvam a alienação definitiva. A medida busca equilibrar a necessidade de agilidade com a segurança jurídica, um tema recorrente em discussões sobre o agronegócio e a política fundiária brasileira.

Fonte: Valor Econômico

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