Inflação em 2025: Economistas revisam projeção para baixo

Economistas consultados pelo Banco Central reduziram a previsão da inflação para 2025 em quase 0,1 ponto percentual. A expectativa agora é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) feche o ano em 4,72%, conforme divulgado no boletim Focus desta segunda-feira (13). Esta é a maior redução registrada desde 25 de agosto, quando a queda foi de 0,09 ponto percentual.

Projeção da Inflação Próxima ao Teto da Meta

A revisão para baixo aproxima a previsão do teto da meta de inflação, estabelecido pelo Banco Central em 4,5%. A meta principal é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. As projeções para os anos seguintes, 2026 e 2027, mantiveram-se em 4,28% e 3,9%, respectivamente.

Juros e PIB: Estabilidade nas Previsões

As projeções para a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia, permaneceram inalteradas para os próximos anos: 15% em 2025, 12,25% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028. No que diz respeito ao PIB (Produto Interno Bruto), a perspectiva de crescimento para este ano foi mantida em 2,16%, e para 2026, em 1,8%. Já para 2027, a previsão foi levemente reduzida de 1,9% para 1,83%.

Contexto Econômico e a Meta de Inflação

A atual trajetória da inflação tem sido um dos focos principais da política monetária conduzida pelo Banco Central. A redução na expectativa do IPCA, embora ainda distante da meta principal de 3%, indica uma convergência gradual, influenciada pelas decisões sobre a taxa Selic e outros fatores macroeconômicos. A manutenção da Selic em patamares elevados visa controlar as pressões inflacionárias, mas impacta o crescimento econômico, como refletido nas projeções de PIB. Analistas de Mercado acompanham de perto os indicadores para avaliar os próximos passos da política monetária e os reflexos no cenário econômico brasileiro. A busca pelo cumprimento da meta de inflação é um objetivo central para a estabilidade econômica do país, influenciando decisões de investimento e o poder de compra da população.

Fonte: Folha de S.Paulo