Fed: Bowman prevê mais dois cortes de juros nos EUA até fim de 2025

Michelle Bowman, do Fed, projeta mais dois cortes de juros nos EUA até o fim de 2025, citando enfraquecimento no mercado de trabalho e nos gastos dos consumidores.
cortes de juros Fed — foto ilustrativa cortes de juros Fed — foto ilustrativa

A vice-presidente para supervisão do Federal Reserve (Fed), Michelle Bowman, indicou nesta terça-feira que ainda vislumbra a possibilidade de mais dois cortes na taxa de juros básica dos Estados Unidos, cada um de 0,25 ponto percentual, até o final de 2025. A declaração sinaliza uma perspectiva cautelosa, mas esperançosa, em relação à trajetória da política monetária americana.

Bowman justificou sua projeção para a economia dos EUA com base em dados recentes, apontando para um cenário onde, apesar da resiliência geral, observa-se um enfraquecimento no Mercado de trabalho e uma desaceleração nos gastos dos consumidores. Esses indicadores são cruciais para a tomada de decisão do Fed.

Gráfico ilustrativo do desempenho econômico.

Contexto Econômico e Perspectivas

A declaração de Bowman ocorre em um momento de atenção redobrada para os mercados financeiros globais. A incerteza sobre o ritmo de cortes de juros por parte dos principais bancos centrais, como o Fed, tem sido um fator determinante para a volatilidade em ativos de risco. A expectativa por mais cortes, mesmo que moderada, pode influenciar decisões de investimento e a precificação de ativos.

O cenário econômico atual nos Estados Unidos apresenta uma dualidade: a força da economia como um todo contrasta com sinais de arrefecimento em setores específicos. Esse quadro complexo exige uma análise minuciosa dos dados, que o Fed tem realizado para guiar sua política monetária. A busca por um equilíbrio entre o controle da inflação e o estímulo ao crescimento econômico é o principal desafio.

Impacto das Decisões do Fed nos Mercados

As sinalizações sobre a política de juros do Fed têm repercussões diretas em diversos mercados, incluindo o brasileiro. Uma política monetária mais branda nos EUA tende a aumentar o fluxo de capital para economias emergentes, como o Brasil, o que pode fortalecer o real e impulsionar a bolsa de valores. No entanto, a decisão final dependerá de uma série de fatores, incluindo a evolução da inflação e o desempenho da economia americana.

Analistas econômicos observam com atenção os discursos de membros do Fed para antecipar os próximos passos. As projeções de Michelle Bowman indicam que o comitê de política monetária (FOMC) ainda não descarta a possibilidade de ajustar as taxas de juros para estimular a economia, mesmo diante de uma conjuntura ainda robusta. Acompanhe as novidades sobre as decisões do Federal Reserve.

Fonte: Valor Econômico

Adicionar um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Imagens e vídeos são de seus respectivos autores.
Uso apenas editorial e jornalístico, sem representar opinião do site.

Precisa ajustar crédito ou solicitar remoção? Clique aqui.

Publicidade