Haddad defende rigor fiscal e justiça social; critica isenções

Ministro Fernando Haddad defende rigor fiscal e justiça social, critica isenções eternas e apoia taxação de apostas. Otimismo com isenção de IR para quem ganha até R$5 mil.
Fernando Haddad — foto ilustrativa Fernando Haddad — foto ilustrativa

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta terça-feira (4) a busca do governo por um equilíbrio entre a melhoria dos resultados fiscais e a promoção da Justiça social. Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Haddad reconheceu a necessidade de cuidado com a trajetória fiscal, afirmando que sempre haverá trabalho a ser feito nesse sentido.

Críticas a programas de isenção fiscal

Durante sua apresentação aos senadores, Haddad criticou os programas de isenção fiscal existentes no país, argumentando que eles “não podem ser eternos, salvo em casos específicos como as Santas Casas”. O ministro ressaltou que alguns setores interpretam o corte de gastos tributários como um aumento de impostos, quando na verdade se trata do fim de privilégios fiscais.

Ministro da Fazenda Fernando Haddad em audiência no Senado
Fernando Haddad durante audiência na CAE do Senado.

Haddad também defendeu a taxação de casas de apostas, conhecidas como “bets”, como uma medida para corrigir distorções econômicas e fiscais. Para o ministro, essa ação é essencial para trazer maior equidade ao sistema tributário.

Confiança na aprovação de isenção de IR

O ministro expressou otimismo quanto à aprovação da proposta de isenção de Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$5 mil. O projeto, atualmente em tramitação no Senado, é visto por Haddad como um passo importante para a justiça social e para a melhoria do poder de compra da população.

A fala de Haddad reforça a estratégia do Governo em buscar o equilíbrio fiscal sem sacrificar programas sociais e a distribuição de renda, um dos pilares da atual gestão. A discussão sobre a reforma tributária e a necessidade de arrecadação continuam em pauta no Congresso Nacional, com o ministro atuando ativamente nas negociações.

Fonte: InfoMoney

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