O Wells Fargo divulgou um lucro líquido de US$ 5,6 bilhões no terceiro trimestre de 2025, representando um aumento de 9,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado por ação foi de US$ 1,66, superando as expectativas dos analistas, que previam US$ 1,55 por ação. A Receita total da instituição financeira registrou um crescimento de 5,2% anualmente, alcançando US$ 21,44 bilhões.
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Crescimento e Resiliência do Mercado
O CEO Charlie Scharf destacou o dinamismo dos negócios que resultou em fortes performances financeiras. “Embora ainda haja alguma incerteza econômica, a economia dos Estados Unidos tem se mostrado resiliente e a saúde financeira de nossos clientes e consumidores permanece robusta”, afirmou Scharf. Ele acrescentou que o banco expandiu seu balanço patrimonial, com o maior crescimento de empréstimos em mais de três anos, e observou um desempenho de crédito positivo e gastos contínuos com cartões de débito e crédito.
Provisões e Receitas Diversificadas
As provisões para perdas de crédito totalizaram US$ 681 milhões no trimestre, uma redução significativa em comparação com os US$ 1,07 bilhão provisionados no ano anterior. As taxas de banco de investimento do Wells Fargo apresentaram um aumento de 25% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 840 milhões. Nos primeiros nove meses de 2025, essas taxas cresceram 19% anualmente.
Gestão de Patrimônio e Lucratividade
A área de gestão de patrimônio também demonstrou força, impulsionada pela valorização dos mercados de ações. As taxas de consultoria de investimentos e comissões de corretagem, componente chave da receita do Wells Fargo, subiram 6% anualmente, totalizando US$ 3,31 bilhões no trimestre. O banco elevou sua meta de lucratividade para um retorno sobre o patrimônio líquido tangível (ROTCE) de 17% a 18% no médio prazo, uma revisão para cima de sua expectativa anterior de 15%. Este ajuste ocorre após o Federal Reserve (Fed) remover, em junho, o limite de ativos de US$ 1,95 trilhão imposto ao banco, encerrando um longo período de escrutínio regulatório.
Fonte: Valor Econômico