STF: Governo discute nome de mulher negra para vaga de Barroso em 2026

Setores do Governo Luiz Inácio Lula da Silva debatem internamente a indicação de uma mulher negra para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deixada por Luís Roberto Barroso. A movimentação nos bastidores visa fortalecer a base aliada e criar um cenário mais favorável para as eleições presidenciais de 2026.

Disputa nos bastidores da sucessão de Barroso

Embora o advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, seja considerado o favorito para assumir a cadeira no STF, a discussão sobre nomes alternativos reflete a estratégia política do Planalto. A intenção é encontrar um nome que possa aglutinar diferentes setores da base aliada, demonstrando compromisso com a diversidade e inclusão.

Presidente Lula evita antecipar decisões sobre o STF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem evitado dar sinais antecipados sobre sua escolha para a vaga no STF. A cautela visa manter margens de manobra e evitar desgastes prematuros. A articulação política para a nomeação de ministros do Supremo é um processo delicado e estratégico, especialmente em um ano eleitoral.

A importância estratégica da nomeação para 2026

A indicação para o STF carrega um peso político considerável. Ao considerar uma mulher negra, o governo busca não apenas atender a um clamor por representatividade, mas também sinalizar para diferentes grupos sociais que suas demandas são ouvidas. Essa estratégia pode ser fundamental para a mobilização da base eleitoral nas próximas eleições presidenciais. A decisão final caberá ao presidente Lula, que ponderará os diversos fatores políticos e jurídicos envolvidos.

Setores do governo argumentam que essa escolha pode ser um diferencial importante para unir diferentes frentes de apoio ao governo federal.

Fonte: Valor Econômico