Tesouro emite NTN-Bs demais: mercado alerta para juros reais

Mercado financeiro avalia emissões do Tesouro Nacional em NTN-Bs de prazos médios e longos como excessivas em setembro, alertando para pressão nos juros reais.
emissões do Tesouro em NTN-Bs — foto ilustrativa emissões do Tesouro em NTN-Bs — foto ilustrativa

O Mercado de renda fixa tem observado com atenção as emissões de Tesouro Nacional em NTN-Bs (títulos indexados à inflação) com prazos intermediários e longos. Uma pesquisa recente da BGC Liquidez quantificou essa percepção, indicando que as emissões em setembro podem ter superado o nível considerado adequado.

Gráfico ilustrando a emissão de títulos do Tesouro Nacional.
Emissões de títulos do Tesouro Nacional em análise.

Pressão nos Juros Reais

A percepção geral nas mesas de operações é de que esse volume de emissões pode ter contribuído para uma pressão adicional nas taxas de juros reais. Juros reais mais altos tornam o custo do crédito mais caro e podem impactar investimentos e o planejamento financeiro de empresas e indivíduos.

Impacto no Mercado de Renda Fixa

Especialistas apontam que um excesso de oferta de títulos de longo prazo, especialmente aqueles atrelados à inflação, pode desequilibrar a curva de juros. Essa dinâmica pode dificultar a previsão de retornos e aumentar a volatilidade no mercado de renda fixa. A recomendação usual é que o Tesouro Nacional ajuste suas emissões para melhor atender à demanda do mercado e às necessidades de financiamento do Governo sem gerar distorções.

Análise da BGC Liquidez

A pesquisa da BGC Liquidez fornece dados concretos sobre essa percepção do mercado, oferecendo uma base para discussões sobre a gestão da dívida pública. O volume emitido em NTN-Bs de prazos intermediários e longos em setembro é o foco da análise, que busca entender a correlação com a evolução das taxas de juros reais no período. Investidores e analistas acompanham de perto esses movimentos para ajustar suas estratégias de alocação de ativos, buscando sempre as melhores oportunidades em meio às condições de mercado.

Fonte: Valor Econômico

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