O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, oficializa sua filiação ao PDT nesta quarta-feira (15), em um evento na sede nacional do partido em Brasília. A movimentação política visa posicionar Kalil como um nome competitivo para as eleições ao Governo de Minas Gerais em 2026.
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Kalil explicou sua escolha pelo PDT, citando a “leveza” encontrada na legenda e a Confiança no presidente nacional, Carlos Lupi. “É o partido mais leve. É a mesma leveza que vi no PSD quando me filiei ao partido”, declarou Kalil, relembrando sua candidatura ao governo de Minas em 2022 pelo PSD, quando foi derrotado por Romeu Zema (Novo).
O político também elogiou a figura de Carlos Lupi, comparando sua confiabilidade à de Gilberto Kassab, presidente do PSD. “Lupi é um presidente em que você pode confiar, igual ao [presidente do PSD, Gilberto] Kassab. Não é igual a presidentes de outros partidos”, afirmou, sem especificar a quem se referia.
Após a eleição de 2022, Kalil deixou o PSD e chegou a ser anunciado como membro do Republicanos para as eleições municipais de 2024, mas essa filiação não se concretizou. A chegada de Kalil ao PDT fortalece o partido na disputa pelo governo mineiro, onde ele aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás apenas do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos).
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O plano do PDT para Minas Gerais
O presidente do PDT mineiro, deputado federal Mário Heringer, destacou ao Valor que Kalil é um nome valioso para o partido, com potencial para disputar cargos majoritários ou proporcionais. “Kalil é um nome que poderá ser usado nas eleições majoritárias ou até nas proporcionais, se assim ele preferir”, comentou Heringer.
Autonomia na escolha de cargo
Alexandre Kalil ainda não definiu o cargo que pretende disputar em 2026. Sua única exigência ao PDT foi a autonomia para escolher sua candidatura e os apoios políticos. “Meu único ponto foi que eu tivesse autonomia para escolher qual cargo concorrer e quem apoiar”, declarou o ex-prefeito.
Ele ressaltou a necessidade de uma legenda “forte, com história e que não estivesse pendurada em um dos lados da polarização”. “Acho que o PDT é o que me cabe melhor”, completou, buscando um posicionamento político que se alinhe às suas ambições para o futuro do estado.
Fonte: Valor Econômico
