Donald Trump adotou um tom mais conciliador em relação à disputa comercial entre Estados Unidos e China. O ex-presidente afirmou em sua plataforma Truth Social que os EUA desejam “ajudar a China, não prejudicá-la”, e que o presidente Xi Jinping não almeja uma Depressão econômica para o país.
As declarações ocorrem dois dias após Washington anunciar a imposição de tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses. Apesar da aparente flexibilização de Trump, o Governo chinês já havia sinalizado que não recuaria diante das ameaças tarifárias, pedindo por negociações em vez de confrontos.
China Reage e Pede Negociação
O Ministério do Comércio da China declarou que o país asiático não deseja uma guerra tarifária, mas que também não teme o conflito. A imposição de novas tarifas por parte dos EUA foi justificada como resposta a restrições chinesas sobre a exportação de terras raras. Esses minerais são considerados vitais para a produção de bens de consumo e equipamentos militares.
Mercados em Alerta com a Guerra Comercial
A escalada das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo gerou inquietação nos mercados globais. O ouro, por exemplo, registrou valorização pela oitava semana consecutiva, indicando busca por ativos de segurança. No Brasil, a incerteza contribuiu para a alta do dólar, que superou a barreira de R$ 5,50 pela primeira vez na sexta-feira, 10, impactando a economia nacional.
Fonte: Estadão