Vírus Sorvepotel no WhatsApp Ameaça Senhas Bancárias no Brasil

Vírus Sorvepotel se espalha pelo WhatsApp no Brasil, roubando senhas bancárias de grandes instituições. Saiba como se proteger.
Sorvepotel WhatsApp senhas bancárias — foto ilustrativa Sorvepotel WhatsApp senhas bancárias — foto ilustrativa

Uma nova ameaça digital, o vírus conhecido como Sorvepotel, está se espalhando rapidamente pelo WhatsApp no Brasil, colocando em risco as senhas bancárias de usuários e empresas. A Trend Micro, empresa de cibersegurança, alertou sobre a campanha de hackers que utiliza este malware para roubar dados financeiros.

O golpe explora arquivos compactados em formato ZIP enviados via WhatsApp, muitas vezes com nomes que simulam documentos ou orçamentos, como ‘RES-20250930_112057.zip’ ou ‘ORCAMENTO_114418.zip’. Segundo a Trend Micro, a mensagem de phishing associada a esses arquivos incentiva a abertura em desktops, indicando um foco maior em alvos corporativos.

O phishing é uma tática comum de engenharia social onde criminosos se disfarçam de entidades confiáveis para enganar indivíduos e obter informações sensíveis, como credenciais de Acesso e detalhes bancários.

A disseminação do Sorvepotel não se restringe ao WhatsApp; ele também é distribuído por e-mail, com assuntos que remetem a temas financeiros como ‘Comprovante’ ou ‘Documento’.

Ao ser aberto, o conteúdo ZIP infectado instala o vírus no sistema do usuário, que por sua vez ativa outros malwares. A situação agrava-se se o WhatsApp Web estiver ativo, pois o malware pode reenviar o arquivo malicioso para os contatos e grupos do usuário, caracterizando spam e potencialmente levando à Suspensão da conta.

A ameaça é séria, pois o malware é capaz de monitorar a atividade de navegação do usuário, incluindo o Acesso a sites bancários e o roubo de senhas. O Sorvepotel também pode simular sites e aplicativos de bancos reais, utilizando links falsos para capturar credenciais e exibindo sobreposições de tela para bloquear interações e exibir falsas atualizações de sistema.

Bancos como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Mercado Pago, Banco do Nordeste, Santander e Sicredi, além de instituições de criptoativos, estão entre os alvos preferenciais do malware.

Impacto e Segurança das Transações

A Meta, empresa dona do WhatsApp, reforçou que usuários devem clicar em links e abrir arquivos apenas de contatos conhecidos e confiáveis. A empresa declarou estar comprometida em aprimorar a segurança do aplicativo, implementando camadas de proteção que oferecem contexto sobre interlocutores desconhecidos e criptografia de ponta a ponta para conversas privadas.

Recomendações para Prevenção

A Trend Micro aconselha enfaticamente:

  • Evitar a abertura de arquivos ZIP recebidos pelo WhatsApp, mesmo de contatos conhecidos.
  • Desativar o download automático de mídias no WhatsApp para reduzir o risco de baixar arquivos maliciosos.
  • Jamais baixar arquivos de origem incerta.

Para empresas, as orientações incluem a promoção da conscientização dos funcionários sobre golpes digitais, a implementação de políticas de segurança que restrinjam a transferência de arquivos por aplicativos de mensagens e o estabelecimento de políticas claras para o uso do WhatsApp no ambiente corporativo.

Esta situação reforça a necessidade contínua de vigilância e adoção de práticas seguras online para proteger informações bancárias e pessoais contra ameaças cibernéticas em constante evolução.

Fonte: Valor Econômico

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