Crédito Imobiliário: Febraban Pede Taxas Atrativas para Emprestadores e Tomadores

Febraban defende taxas de juros atrativas para o crédito imobiliário, buscando equilíbrio entre quem empresta e quem toma o financiamento. Saiba mais.
Representação de uma casa com símbolo de crédito imobiliário em destaque. Representação de uma casa com símbolo de crédito imobiliário em destaque.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elogiou as recentes mudanças no funding imobiliário promovidas pelo Governo, mas destacou a necessidade de taxas de juros que sejam competitivas tanto para quem busca um empréstimo quanto para as instituições financeiras que concedem o crédito.

A entidade enfatizou que é crucial manter uma dinâmica equilibrada e sustentável para o programa de crédito imobiliário. “Precisamos avançar com um programa de crédito imobiliário com taxas justas e acessíveis para quem precisa de um empréstimo para reformar ou comprar uma casa e, também, que sejam taxas competitivas e atrativas para quem empresta,” declarou a Febraban em nota. A federação ressalta que essa abordagem é essencial para estimular o Mercado sem prejudicar o tomador de crédito.

Fontes de Financiamento e Sustentabilidade

Segundo a Febraban, as medidas anunciadas visam gerar fontes de recursos alternativas, mais acessíveis, flexíveis e sustentáveis, o que é fundamental para expandir o alcance do crédito imobiliário no país. “É imprescindível que governo e setor privado atuem de forma conjunta, apoiando novas fontes do crédito imobiliário. Não existe solução única, mas é necessário construir caminhos sustentáveis, com políticas públicas e incentivos que estimulem o desenvolvimento de novos instrumentos financeiros,” acrescentou a entidade.

Representação de uma casa com símbolo de crédito imobiliário em destaque.
Crédito imobiliário busca equilíbrio entre taxas para quem empresta e quem toma o financiamento.

Carteira de Crédito e Desafios Atuais

A Febraban ressalta o papel central do setor bancário, com uma carteira de crédito imobiliário que soma R$ 1,25 trilhão, representando 10,1% do PIB. Um dos principais desafios apontados é a dependência histórica do financiamento imobiliário em recursos da poupança e do FGTS, ambos com quedas significativas recentes. “A queda da poupança, com retiradas cada vez maiores, tem sido compensada por outras alternativas de funding, como as LCIs, mas essas fontes de captação possuem custos mais elevados,” explicou a federação.

Reações do Setor Privado

O CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, considerou o pacote de medidas um avanço importante para ampliar o Acesso ao crédito imobiliário e impulsionar a cadeia da habitação. Ele afirmou que o Itaú priorizará essa linha de crédito para contribuir na redução do déficit habitacional e auxiliar mais famílias na conquista da casa própria.

Por sua vez, o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, definiu as medidas como um ponto de partida essencial. “Vamos continuar a atuar com consistência para a consolidação de um novo modelo de crédito imobiliário no país – que seja robusto, sólido e equilibrado para todas as partes e que possa ajudar a melhorar o Acesso a todos os brasileiros,” declarou.

Fonte: Valor Econômico

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