A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) expressou otimismo em relação à maioria das medidas anunciadas para reformular o funding do crédito imobiliário. No entanto, a entidade apontou preocupações com o teto de juros de 12%, que, segundo a associação, pode restrigir o fluxo de recursos a um número limitado de instituições financeiras.
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A ABBC destacou que as novas políticas possuem um caráter estruturante e têm o potencial de mitigar a escassez de recursos provenientes da poupança. A nova abordagem propõe que o crédito seja gerado previamente e abatido, em um período de dois a sete anos, da exigibilidade imposta aos depósitos de poupança. Os fundos liberados no mercado de crédito livre permitiriam às instituições compensar os Custos de captação da carteira imobiliária. Essa migração de passivos da poupança para instrumentos como LCI e LIG facilitaria uma gestão mais eficiente de ativos e passivos, ajustando os prazos e condições de financiamento.
Medidas Estruturantes e Possíveis Limitações
A entidade também celebrou a inclusão da possibilidade de operações indexadas a preços, permitindo amortizações adicionais e proporcionando maior previsibilidade nas prestações. Contudo, a associação ressalta que os incentivos se concentram em instituições que detêm depósitos de poupança. Como esses saldos têm diminuído nos últimos anos, os efeitos das medidas podem ser limitados.
“Além disso, o teto de juros de 12% tende a limitar a oferta a poucos agentes e públicos específicos, demonstrando limitação para escoamento de recursos”, afirmou a ABBC.
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Análise do Impacto e Projeções Futuras
Diante dessas considerações, a ABBC enfatiza a necessidade de monitorar de perto o impacto dessas novas regras nos próximos meses, especialmente em relação aos volumes de novas originação de crédito imobiliário. A associação aguarda para observar como o Mercado reagirá à proposta de crédito imobiliário com taxas limitadas.
Fonte: Valor Econômico