O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou um financiamento de R$ 250 milhões para a Suzano, líder mundial na produção de celulose de eucalipto. O objetivo é restaurar aproximadamente 24,3 mil hectares de áreas degradadas em regiões de preservação permanente e reserva legal.
Projeto Ambicioso de Reflorestamento
Este montante representa o maior valor já aprovado pelo Fundo Clima para a recuperação de mata nativa degradada no Brasil. As iniciativas do projeto visam a regularização ambiental de mais de 1.000 propriedades rurais distribuídas em seis estados brasileiros: São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul.

Modelo de Negócios Sustentável
O BNDES destaca que o projeto estabelece um modelo de negócios inovador no setor de florestas. A Suzano atuará como promotora do reflorestamento com espécies nativas, apoiando seus fornecedores e fortalecendo toda a cadeia produtiva. Essa iniciativa serve como referência para o setor e para outras atividades econômicas sustentáveis.
Impacto Ambiental e Carbono
Do total de áreas a serem restauradas, 60% pertencem a terceiros, parceiros da Suzano. Ao final do projeto, estima-se que a vegetação restaurada terá a capacidade de capturar cerca de 228 mil toneladas de CO2 equivalente da atmosfera anualmente, contribuindo significativamente para a mitigação das mudanças climáticas. Este projeto reforça o compromisso da sustentabilidade no agronegócio brasileiro.
O Papel do BNDES na Recuperação Ambiental
O financiamento do BNDES para a Suzano é um passo importante para a recuperação de ecossistemas degradados no Brasil. A iniciativa alinha o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, demonstrando a capacidade de grandes corporações em liderar ações de impacto positivo. A recuperação de meio ambiente é crucial para o futuro do país e para a manutenção de serviços ecossistêmicos vitais.
Fonte: InfoMoney