O Brasil se destaca no Acesso a pagamentos internacionais, mas ainda enfrenta desafios significativos em relação à transparência de preços. Um relatório recente da fintech Wise avaliou o progresso dos países do G20 em tornar as transações globais mais ágeis e justas, com foco em dois pilares: acesso direto aos sistemas de pagamento e clareza nos custos.
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O estudo indica que o Brasil obteve uma pontuação alta no quesito acesso, posicionando-se à frente de muitas economias globais. No entanto, a falta de transparência nos preços impede que o país alcance a nota máxima, um objetivo previsto para ser consolidado até 2027, conforme o compromisso do G20.
Países com Acesso Máximo a Pagamentos Internacionais
Além do Brasil, outros países que alcançaram nota máxima no critério de Acesso direto aos sistemas de pagamento incluem China, Indonésia, México, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido e a União Europeia. Essa lista demonstra um avanço coordenado entre diversas economias para facilitar o fluxo financeiro internacional.
Desafios na Transparência de Preços
Apesar da liderança em Acesso, o Brasil ainda precisa aprimorar a forma como apresenta os custos das transações internacionais aos consumidores. A falta de clareza pode levar a taxas ocultas ou inesperadas, prejudicando a experiência do usuário e a competitividade dos serviços financeiros oferecidos no país. Especialistas apontam que a simplificação e a divulgação clara das tarifas são cruciais para a confiança e a adoção de serviços de pagamento globais.
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O Compromisso do G20 e o Futuro dos Pagamentos
O compromisso firmado pelas maiores economias do mundo visa criar um ambiente financeiro internacional mais eficiente e seguro. A iniciativa busca reduzir barreiras, aumentar a velocidade das transações e, fundamentalmente, garantir que os usuários compreendam os custos envolvidos. Para o Brasil, o próximo passo envolve a implementação de medidas que aumentem a transparência, alinhando-se aos padrões globais e beneficiando tanto consumidores quanto empresas que realizam operações no exterior.
Fonte: Valor Econômico