Vacância de Escritórios em SP Cai para 15,2%, o Menor Nível Pós-Pandemia

Vacância de escritórios em SP cai para 15,2%, menor nível pós-pandemia. Entenda o impacto na recuperação do mercado e nos FIIs de lajes corporativas.
Vacância de escritórios em SP — foto ilustrativa Vacância de escritórios em SP — foto ilustrativa

A taxa de vacância de escritórios corporativos na cidade de São Paulo atingiu 15,2% no terceiro trimestre de 2025, marcando o menor patamar desde o início da pandemia de Covid-19. Paralelamente, o preço médio de locação por metro quadrado subiu para R$ 118, demonstrando uma forte recuperação no segmento de lajes corporativas.

Essa tendência de queda na vacância e valorização dos aluguéis tem impulsionado a recuperação do setor, que foi um dos mais afetados pela crise sanitária global. Dados da Binswanger Brazil indicam que, após o pico da pandemia, a taxa de desocupação vem diminuindo gradualmente, culminando no atual nível. Em 2022, o valor médio por metro quadrado era de R$ 92,80, subindo para R$ 104,20 em 2023 e R$ 115,26 em 2024.

Recuperação Gradual e Retorno aos Escritórios

A Binswanger atribui essa melhora ao aumento progressivo do retorno dos funcionários aos seus postos de trabalho. “À medida que a vacância cai, os valores pedidos pelo aluguel de áreas avança”, explica a consultoria, reforçando a correlação direta entre ocupação e preço no Mercado imobiliário corporativo.

Impacto Positivo nos Fundos Imobiliários de Lajes Corporativas

A recuperação do mercado de escritórios beneficia diretamente os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) focados em lajes corporativas. Esses fundos, que já apresentavam melhorias em seus indicadores de ocupação e Receita, agora veem seus ativos se valorizarem com o aquecimento do setor.

Cenário Premium e Regiões Secundárias em Alta

Em regiões consideradas premium em São Paulo, como Itaim Bibi, Faria Lima, JK, Vila Olímpia e Paulista, o cenário é ainda mais promissor. O relatório do Itaú BBA sobre FIIs de escritório para o primeiro semestre de 2025 aponta uma redução da vacância para 9,2%, impulsionada pela ausência de novos empreendimentos e por uma absorção líquida positiva de 7,1 mil m².

Gráfico da vacância de escritórios em São Paulo caindo para 15,2%.
Taxa de vacância de escritórios corporativos em São Paulo.

Além disso, o Itaú BBA observa uma retomada em regiões secundárias da capital paulista. Essas áreas se beneficiam do redirecionamento da demanda que não encontra espaço nos polos premium, resultando na diminuição da vacância e no aumento dos preços de locação, um reflexo direto do estudo da Binswanger para o 3T25.

Setores Lideram a Demanda por Espaço Corporativo

O setor financeiro continua sendo o principal locatário de espaços de escritório em São Paulo, com mais de 1 milhão de metros quadrados ocupados. Em seguida, aparecem a indústria, com 617 mil m², e os setores de tecnologia e telecomunicações, com 562 mil m², demonstrando a diversidade de inquilinos no mercado corporativo paulistano.

Fonte: InfoMoney

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