O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, celebrou o novo modelo de crédito imobiliário como um ‘momento de Virada‘ para o setor. Em evento de lançamento, Vieira destacou a audição atenta do Presidente Lula às demandas do mercado, afirmando que o mandatário ‘escuta porque tem dois ouvidos’ e que as ações governamentais visam impulsionar o crescimento estruturado da construção civil.
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Elevação do Teto de Financiamento no SFH
Um dos principais pontos do novo modelo é a elevação do valor máximo do imóvel financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O teto passará de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. Segundo Vieira, medidas como essa fortalecem a confiança do setor produtivo no Governo federal.
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Reconstrução da Confiança no Setor Habitacional
Vieira relembrou que o Presidente Lula deu uma orientação clara para que a Caixa priorizasse o setor da construção civil. Ele ressaltou a importância do setor para a economia, tendo representado 2% do PIB em 2007 e alcançado 10% em 2014, demonstrando sua produtividade. Como exemplo, citou a média de construção de 500 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida em 18 meses.
Ele lamentou que, após o fechamento do Ministério das Cidades, os programas habitacionais perderam força. A expectativa de que o mercado supriria a demanda por moradia não se concretizou, evidenciando a necessidade de intervenção e planejamento governamental para suprir o Déficit habitacional no país.
Perspectivas e Análises do Mercado
A elevação do teto de financiamento e as novas linhas de crédito são vistas como fundamentais para reaquecer o mercado imobiliário. Especialistas analisam que a medida pode destravar investimentos e facilitar o acesso à moradia para um público maior. Contudo, discussões sobre os juros e a sustentabilidade das novas condições permanecem em pauta. Uma análise recente aponta que o teto de 12% nos juros imobiliários tende a empoçar recursos, indicando a necessidade de monitoramento contínuo.
Fonte: Valor Econômico