O ministro do Turismo, Celso Sabino, reafirmou sua posição de permanecer no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo diante da Suspensão de suas atividades partidárias pelo União Brasil. Em sua declaração, Sabino enfatizou a necessidade de coragem para tomar decisões difíceis, em um claro contraponto à ordem do partido para desembarcar da gestão federal.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/h/3/3MUeiHSKyVMrOFB2nIAg/foto23pol-201-sabino-a14.jpg" alt=""><figcaption></figcaption></figure>)
Sabino Resiste à Pressão do União Brasil
O União Brasil suspendeu Sabino das atividades partidárias na quarta-feira após o ministro desobedecer à ordem da sigla de deixar o governo Lula. Questionado sobre a possibilidade de deixar o partido, Sabino optou por não responder diretamente. O partido, juntamente com o PP, decidiu sair da base aliada em setembro, determinando que todos os seus membros em cargos federais deveriam renunciar sob risco de expulsão. Sabino chegou a enviar uma carta de demissão ao presidente, mas o próprio Lula solicitou que ele permanecesse no ministério.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/h/3/3MUeiHSKyVMrOFB2nIAg/foto23pol-201-sabino-a14.jpg)
Críticas a Ronaldo Caiado e Perspectivas para o Turismo
Em relação às Críticas do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do mesmo partido, que o chamou de “traidor” e “quinta coluna”, Sabino declarou: “O Caiado tem o direito de pleitear o cargo que quer pleitear, mas eu discordo ideologicamente do posicionamento que ele vem tomando”. O ministro destacou ainda os avanços na área do turismo, informando que o Brasil já recebeu 6,8 milhões de turistas neste ano. Ele demonstrou otimismo em atingir a meta de 10 milhões de visitantes até 2028, possivelmente ainda no ano corrente.
Contexto Político e Decisões no Governo
A permanência de Celso Sabino no ministério representa um racha dentro do União Brasil e evidencia a complexidade da governabilidade no atual cenário político brasileiro. A decisão de permanecer no governo, em desobediência à orientação partidária, pode ter implicações significativas para o futuro do ministro e para as negociações políticas entre o governo Lula e os partidos aliados. O caso de Sabino reflete a tensão entre a lealdade partidária e a manutenção de cargos estratégicos no executivo federal, em um contexto onde a força de votação dos partidos no Congresso Nacional é crucial.
Fonte: Valor Econômico