O Ibovespa apresentou alta nesta sexta-feira, impulsionado pelas ações da Vale. O movimento de valorização ocorreu em um cenário de queda nos juros futuros e expectativa pela divulgação de dados de confiança nos Estados Unidos. A sessão, no entanto, é marcada pela cautela, com baixo volume financeiro e a maioria dos papéis operando próximos à estabilidade.
![](<figure><img src="https://s2-valor.glbimg.com/r8bM7vE1hDqA9qhq5f0pYLmN77w=/0x0:888x592/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/S/w/T6k9QjRzGSE0fEIGB21g/380909641.avif" alt=""><figcaption></figcaption></figure>)
Cenário Fiscal Brasileiro sob Observação
No Brasil, os investidores acompanham de perto os movimentos do governo para tentar contornar a crise gerada pela derrubada, no Congresso Nacional, da medida provisória que previa alternativas à alta do IOF. Essa situação pode acarretar um aumento na tributação sobre plataformas de apostas (bets) e fintechs, gerando incertezas no mercado financeiro.
Por volta das 10h30, o índice subia 0,29%, alcançando 142.120 pontos. O volume financeiro projetado para o dia foi de R$ 10,3 bilhões, indicando uma menor liquidez no Mercado.
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Destaques Corporativos e de Setor
As ações ordinárias da Vale registraram um avanço de 0,81%. Os papéis de bancos também apresentaram desempenho positivo, com destaque para as units do BTG Pactual, que subiram 0,82%. No topo do pregão, os papéis da Hypera ON apresentaram a maior alta, com 3,11%.
Expectativas para os Dados Econômicos dos EUA
No cenário internacional, os agentes financeiros mantêm o foco na divulgação de dados cruciais sobre as expectativas de inflação do consumidor americano, provenientes da Universidade de Michigan. Essas informações são importantes para influenciar as apostas sobre a trajetória do ciclo de afrouxamento monetário conduzido pelo Federal Reserve (Fed). A ausência de divulgação de outros dados pelo Governo americano, devido ao atual período de paralisação de parte da máquina pública federal, aumenta a relevância desses indicadores.
A cautela predominante no mercado reflete a busca por clareza sobre os próximos passos da política monetária nos EUA e a evolução do cenário fiscal brasileiro, elementos que definem as tendências para os ativos de risco.
Fonte: Valor Econômico
