Crédito Imobiliário: CMN Discute Novo Modelo com Potencial de R$ 20 Bilhões

CMN discute novo modelo de crédito imobiliário com potencial de R$ 20 bilhões. Medida visa reformar uso da poupança e impulsionar financiamentos habitacionais.
Novo modelo de crédito imobiliário — foto ilustrativa Novo modelo de crédito imobiliário — foto ilustrativa

O Conselho Monetário Nacional (CMN) realizou uma reunião extraordinária nesta quinta-feira, indicando a possível análise do novo modelo de financiamento imobiliário. O anúncio oficial do novo plano está previsto para esta sexta-feira, em São Paulo. O objetivo é promover uma reforma estrutural no uso da poupança para impulsionar o crédito habitacional e modernizar as regras do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

O Governo espera que esta iniciativa injete cerca de R$ 20 bilhões no Mercado imobiliário. Atualmente, o SBPE direciona 65% de seus recursos para o crédito imobiliário, com 20% retidos no Banco Central e 15% de uso livre pelos bancos. O novo modelo prevê a extinção de parte dessas obrigações e a redução do recolhimento compulsório, visando aumentar a disponibilidade de fundos.

Contexto: A Crise no Financiamento Imobiliário

A diminuição dos recursos provenientes da poupança tem gerado debates sobre a necessidade de reformular o financiamento imobiliário no Brasil. Os dados mais recentes do Banco Central revelam um saque líquido de R$ 60,1 bilhões do SBPE até setembro deste ano, somando-se aos R$ 21,7 bilhões retirados em 2024. Essa saída expressiva de recursos evidencia a urgência de novas estratégias para o setor.

O Papel do CMN e Seus Integrantes

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é composto por figuras chave da economia brasileira: o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. A participação desses líderes na reunião extraordinária reforça a importância da discussão sobre o novo modelo de crédito imobiliário e suas implicações futuras para o mercado e para a população.

Este novo direcionamento busca não apenas alavancar o setor imobiliário, mas também modernizar a forma como os recursos são utilizados, tornando o crédito mais acessível e dinâmico. A expectativa é que as mudanças anunciadas tragam um novo fôlego para a construção civil e para a aquisição de imóveis no país.

Fonte: Valor Econômico

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