O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou nesta quinta-feira (9) que pode concorrer à reeleição em 2026, caso mantenha o “vigor” atual. A declaração surge em meio a pesquisas que apontam resultados positivos para o Governo.

Cenário Eleitoral e Preocupação dos Adversários
Em entrevista à rádio Piatã, da Bahia, o presidente declarou que eventuais concorrentes na disputa presidencial deveriam estar “mais preocupados” com a possibilidade de enfrentá-lo. “Eu tenho certeza que os nossos possíveis adversários devem estar muito mais preocupados do que eu, porque eles sabem que vai ser difícil derrotar a gente numa eleição”, afirmou.
“Eu tenho certeza que os nossos possíveis adversários devem estar muito mais preocupados do que eu, porque eles sabem que vai ser difícil derrotar a gente numa eleição”
Popularidade em Ascensão e Liderança nas Pesquisas
A um ano das eleições, o governo Lula tem visto sua popularidade se recuperar, segundo pesquisas de opinião recentes. O presidente também lidera cenários simulados para a disputa presidencial de 2026.
Uma pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (9) reforça essa tendência, mostrando Lula à frente em todos os cenários de 1º e 2º turno simulados. Nas projeções de segundo turno, o petista aparece com vantagem sobre nomes como Ciro Gomes (PDT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle Bolsonaro (PL), Ratinho Júnior (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União), Eduardo Bolsonaro (PL), Eduardo Leite (PSD) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que enfrenta uma declaração de inelegibilidade.

Visão de Gestores e Saúde como Fator Decisivo
Lula também comentou que governadores que se apresentam como pré-candidatos deveriam focar em apresentar seus feitos em seus estados. Na perspectiva do presidente, o governo federal tem “muito para mostrar ao povo brasileiro”.
O presidente, que completará 80 anos neste mês, tem reiterado que sua decisão de concorrer a um inédito quarto mandato dependerá de suas condições de saúde. Ele avalia que seu estado de saúde atual é propício para considerar a reeleição.
Fonte: G1