Infraestrutura no Brasil: Abdib pede fim de taxação e prevê R$ 300 bi em 2026

Abdib alerta que taxação de debêntures pode frear infraestrutura no Brasil. Entenda as projeções de investimento para 2025 e 2026 e a importância de manter incentivos.
Investimento em infraestrutura no Brasil — foto ilustrativa Investimento em infraestrutura no Brasil — foto ilustrativa

As perspectivas para o avanço da infraestrutura no Brasil são positivas, desde que o governo não interfira negativamente e não tribute as debêntures incentivadas. A declaração é de Roberto Guimarães, diretor de planejamento e economia da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Ele projeta que o volume de investimentos no setor deve alcançar R$ 280 bilhões em 2025 e R$ 300 bilhões em 2026.

Manutenção da isenção de debêntures é crucial

Desde o início das discussões sobre a taxação das debêntures incentivadas, que financiam projetos de infraestrutura, a Abdib tem defendido junto aos poderes Executivo e Legislativo a manutenção da isenção para investidores pessoa física. Guimarães destacou que o Mercado de capitais nunca esteve tão presente na infraestrutura como nos últimos três anos. Anteriormente, o financiamento dependia majoritariamente de dívida externa, passando depois pelo BNDES, e hoje é amplamente realizado pelo mercado. Atualmente, entre 75% e 80% do financiamento da infraestrutura é feito com debêntures, um volume que não pode ser perdido.

Potencial de crescimento com seguros e aprendizado setorial

Além da manutenção da isenção dos títulos de dívida, o aumento do uso dos seguros também é considerado fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura. O diretor da Abdib enxerga um grande potencial de crescimento no setor de seguros, mas ressalta a necessidade de um processo de aprendizado entre os diferentes setores envolvidos para que isso se concretize.

Cenário de investimentos em infraestrutura

O setor de infraestrutura brasileiro se mostra promissor para os próximos anos. A expectativa da Abdib é que os investimentos cheguem a R$ 280 bilhões em 2025 e ultrapassem a marca de R$ 300 bilhões em 2026. Esse crescimento sustentado depende, contudo, da estabilidade regulatória e do incentivo a mecanismos de financiamento eficientes, como as debêntures incentivadas e os seguros.

Fonte: Valor Econômico

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