Nvidia: CEO prevê “explosão” na demanda por IA e ações disparam

CEO da Nvidia, Jensen Huang, anuncia “explosão” na demanda por computação de IA. Ações da empresa disparam com projeções de nova revolução industrial.
Demanda por computação de IA — foto ilustrativa Demanda por computação de IA — foto ilustrativa
Nvidia CEO Jensen Huang attends a business leaders reception on Tech Prosperity Deal, hosted by U.S. President Donald Trump and British Prime Minister Keir Starmer at Chequers, near Aylesbury, Britain, September 18, 2025. REUTERS/Kevin Lamarque

As ações da Nvidia (NVDC34) apresentaram alta de aproximadamente 2% nesta quarta-feira, impulsionando o índice Nasdaq. A valorização ocorreu após o CEO Jensen Huang declarar que a demanda por computação voltada para Inteligência Artificial (IA) teve um crescimento exponencial nos últimos seis meses.

IA: A Nova Revolução Industrial

Em Entrevista à CNBC, Huang explicou que os modelos de IA evoluíram de simples respostas para raciocínios complexos, o que demanda volumes exponenciais de poder computacional e, consequentemente, atrai uma procura igualmente exponencial.

“Estamos vendo duas exponenciais acontecendo ao mesmo tempo”, afirmou o executivo. “As IAs estão inteligentes o suficiente para que todos queiram usá-las.”

Demanda por Blackwell e Expansão do Setor

O CEO destacou que a procura pela Blackwell, a GPU mais avançada da Nvidia, está “realmente muito alta”. Ele compara o atual momento do setor a uma nova fase de expansão, comparável a uma revolução industrial.

Recentemente, a Nvidia anunciou um investimento de US$ 100 bilhões para o projeto de data centers da OpenAI. O projeto visa alcançar 10 gigawatts de capacidade, utilizando chips da empresa. Esse volume de energia é equivalente ao consumo anual de 8 milhões de residências nos EUA ou à demanda máxima da cidade de Nova York em 2024.

Corrida da IA: EUA vs. China e Energia

Jensen Huang fez um alerta sobre a corrida da IA entre Estados Unidos e China. Segundo ele, Pequim está avançando mais rapidamente na construção da infraestrutura energética necessária para o setor. “A China está muito à frente em energia”, ressaltou.

Para mitigar gargalos e proteger consumidores de aumentos nos preços da eletricidade, Huang defende que a indústria invista em geração própria de energia, fora da rede elétrica convencional. A proposta inicial é utilizar gás natural, com planos de migrar para energia nuclear no futuro.

“Devemos investir em todas as formas possíveis de geração de energia. A produção própria para data centers pode avançar muito mais rápido do que depender da rede”, concluiu.

Fonte: InfoMoney

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