Os juros futuros iniciaram a sessão desta quarta-feira com uma leve alta, impulsionados pela melhora na popularidade do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma pesquisa recente indicou que 48% da população aprova a gestão do petista, um aumento em relação aos 46% registrados no mês anterior, enquanto a taxa de desaprovação caiu de 51% para 49%. Este cenário de aprovação em alta e desaprovação em baixa atenua o pessimismo do mercado em relação a uma possível alternância de poder em 2027, embora a perspectiva eleitoral ainda gere cautela entre os investidores.
Influência do Mercado Internacional de Renda Fixa
Apesar das incertezas eleitorais internas, o desempenho positivo do mercado de renda fixa nos Estados Unidos tem contido o mau humor no mercado local. Investidores e analistas monitoram de perto um leilão de títulos do Tesouro americano (Treasuries) de dez anos, previsto para hoje, além da divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed). A ata pode trazer pistas sobre os próximos passos da política monetária nos EUA.
Movimentação dos Contratos de DI
Por volta das 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2027 apresentava leve oscilação, passando de 14,13% para 14,135%. O contrato com vencimento em janeiro de 2029 registrou alta de 13,46% para 13,475%, e o vencimento em janeiro de 2031 subiu de 13,685% para 13,705%. Essa movimentação reflete as expectativas do mercado em relação às taxas de juros futuras.
Cenário nos Estados Unidos
No Mercado americano, a taxa de rendimento dos títulos do Tesouro de dez anos (T-note) apresentou queda, saindo de 4,131% para 4,107%. Da mesma forma, a taxa dos títulos de 30 anos (T-bond) recuou de 4,726% para 4,698%. Essa queda nos rendimentos americanos pode indicar uma busca por ativos mais seguros ou expectativas de menor inflação no longo prazo, impactando também os mercados emergentes.
Fonte: Valor Econômico