A Braskem, uma das maiores petroquímicas do Brasil, informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que não possui conhecimento sobre uma possível tomada de controle da companhia por bancos credores da Novonor (anteriormente Odebrecht). A declaração surge em resposta a reportagens que indicavam que credores da Novonor poderiam se tornar acionistas da Braskem e até assumir seu controle, caso as ações da petroquímica dadas em garantia fossem executadas.


Contexto da Novonor e a Participação na Braskem
A petroquímica ressaltou que não participa de negociações entre seus acionistas, Novonor e Petrobras, sobre a venda do controle acionário da companhia. Da mesma forma, a Braskem não se envolve nas tratativas entre os bancos credores da Novonor. A Novonor, por sua vez, expressou surpresa diante de menções sobre uma possível Assunção hostil do controle da Braskem em conjunto com a Petrobras. A empresa declarou que, até o momento, não houve avanços significativos nas discussões com as partes interessadas sobre sua participação indireta na Braskem S.A.

Análise do Mercado e Impacto Potencial
A notícia joga luz sobre a complexa estrutura acionária da Braskem, onde a participação da Novonor é um ponto sensível. A possibilidade de execução de garantias por parte dos bancos credores pode levar a uma mudança significativa no controle da empresa, impactando diretamente a Petrobras, que também é acionista. Analistas de Mercado acompanham de perto o desenrolar desta situação, pois qualquer alteração no controle da Braskem pode afetar a dinâmica do setor petroquímico e as estratégias de investimento das partes envolvidas.

Próximos Passos e a Posição da Petrobras
Embora a Braskem negue conhecimento formal, a situação levanta questões sobre a influência e o interesse da Petrobras no futuro da companhia. A estatal, como acionista, tem interesse em manter a estabilidade e o valor de seus ativos. O mercado aguarda manifestações adicionais das partes envolvidas, especialmente da Petrobras, para entender melhor os cenários possíveis e os riscos associados à potencial reconfiguração acionária da Braskem.
Fonte: InfoMoney