Agentes de Saúde: Câmara Aprova Regime Especial Previdenciário

Câmara aprova PEC com novo regime previdenciário para agentes de saúde. Saiba o impacto financeiro estimado e os próximos passos da proposta.
Regime especial para agentes de saúde — foto ilustrativa Regime especial para agentes de saúde — foto ilustrativa

A Câmara dos Deputados aprovou, em dois turnos, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um novo regime previdenciário para servidores públicos que atuam como agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. A proposta contou com amplo apoio parlamentar, sendo votada na terça-feira (7).

Deputados em votação na Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados durante votação.

Impacto Financeiro da PEC para Agentes de Saúde

A nova legislação visa adequar as regras de Aposentadoria desses profissionais. A estimativa de impacto financeiro varia significativamente, com projeções que vão de R$ 5,5 bilhões até 2030 a R$ 11 bilhões em um período de três anos. O governo e o Congresso buscam equilibrar a necessidade de reconhecimento da importância desses trabalhadores com a sustentabilidade fiscal do sistema previdenciário. Especialistas em finanças públicas alertam para a necessidade de monitoramento constante dos gastos.

Contexto e Necessidade da Mudança Previdenciária

A aprovação da PEC surge como resposta a demandas históricas das categorias de agentes de saúde, que argumentam sobre as especificidades e os riscos de suas profissões. A atuação desses servidores é crucial para a vigilância sanitária e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. A mudança nas regras previdenciárias é vista como um passo importante para valorizar esses profissionais e garantir condições dignas de Aposentadoria, após anos de dedicação ao serviço público. A discussão sobre a previdência de servidores é um tema recorrente no cenário político.

Próximos Passos da Proposta

Após a aprovação na Câmara, a proposta segue para análise no Senado, onde deverá ser votada. Caso seja aprovada, a emenda constitucional seguirá para sanção presidencial. A expectativa é que, após a promulgação, as novas regras entrem em vigor, impactando a previdência de milhares de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias em todo o país. A votação no Senado pode trazer novas discussões sobre os detalhes da proposta e seu impacto fiscal.

Fonte: Valor Econômico

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