O Governo federal enviou neste sábado (8) a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro interino da Saúde, Adriano Massuda, para Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. A região foi devastada na sexta-feira (7) por um tornado com ventos de até 250 km/h, classificado como EF3 na escala Saffir-Simpson.
![](<figure><img src="https://s03.video.glbimg.com/x240/14081706.jpg" alt=""><figcaption></figcaption></figure>)
A missão ministerial visa oferecer apoio imediato às vítimas e iniciar os procedimentos para a reconstrução das áreas afetadas. A iniciativa segue determinação do presidente Lula para que todo o suporte necessário seja levado à população atingida. O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Desastres (Cenad), Armin Braun, também acompanha a comitiva, que conta ainda com equipes da Defesa Civil especializadas em socorro humanitário e reconstrução.
Impacto devastador do tornado no Paraná
O tornado deixou um rastro de destruição em cidades do Centro-Sul paranaense, especialmente em Rio Bonito do Iguaçu. Ao menos seis pessoas morreram e 432 foram atendidas por ferimentos. Cinco óbitos ocorreram em Rio Bonito do Iguaçu, e um em Guarapuava. As vítimas fatais em Rio Bonito do Iguaçu são cinco adultos com idades entre 14 e 83 anos, e em Guarapuava, um homem de 53 anos.
Mais de mil pessoas ficaram desabrigadas em decorrência da força dos ventos, que arrancaram árvores, postes e devastaram residências. Equipes de bombeiros e da Defesa Civil trabalham nas buscas por sobreviventes sob os escombros.
Contexto meteorológico e alerta em outras regiões
O fenômeno meteorológico extremo foi resultado de um ciclone extratropical que afeta o sul do Brasil. O mesmo sistema provocou fortes chuvas e estragos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro permanecem em alerta para chuvas intensas.
A formação do tornado EF3 em Rio Bonito do Iguaçu evidencia a necessidade de monitoramento constante de eventos climáticos extremos. A Defesa Civil e órgãos de meteorologia alertam para a importância de medidas preventivas e de resposta rápida em situações como esta, que afetam diretamente a infraestrutura e a vida das pessoas.
Fonte: G1
